Em 2004 eu estava no setor três do sambódromo, quando a Tijuca começou a cantar o seu samba. A letra dizia o seguinte: "com a Tijuca campeã do carnaval". Eu, que estava cansado da mesmice das escolas que já haviam passado, pensei comigo: Que ousadia colocar na letra do samba que a Tijuca vai ser campeã do carnaval. E então levantei para ver o que vinha. O que eu vi foi uma escola que estava ali, em 2004, revolucionando o carnaval carioca. O nome do revolucionário: "Paulo Barros". Naquele ano ele usava a cor "cobre" logo no abre alas, que era uma réplica da máquina do tempo e esta cor, discretamente, variava para outros tons pastéis, resultando em uma harmonia de cores inédita e maravilhosa, jamais vista na história do sambódromo, sem falar nas alegorias e nas fantasias super criativas. Foi o carnaval do DNA, que apontava para o futuro. Como a Tijuca não era uma escola de tradição ( leia-se de dinheiro), ganhou a Beija flor, fato que se repetiu em 2005, com a Tijuca ficando em segundo dois anos seguidos. Anos se passaram e a justiça foi feita. Paulo Barros afinal é o campeão do carnalval carioca, com o atualíssimo enredo, "É segredo", desbancando com sobra de décimos, as demais concorrentes. Viva Paulo Barros! Viva a magia da vida! Viva o samba!, Viva o carnaval carioca!
Um comentário:
Merecidíssimo o campeonato.
Mas que a Mangueira não merecia o 6o. lugar...ah, merecia não!
Postar um comentário