sexta-feira, 29 de abril de 2011

PURA VERDADE

                 Andando pelas ruas de Barcelona, me deparei com este cartaz. Pura verdade.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

PROVÉRBIO CHINÊS

"EXISTEM TRES COISAS QUE NUNCA VOLTAM ATRÁS:
                  A PALAVRA PROFERIDA
                   A FLECHA DESFERIDA
              A OPORTUNIDADE PERDIDA."

sexta-feira, 22 de abril de 2011

SALVE SEU CABRAL!

...Reza a lenda que a 511 anos, deu uma calmaria, e ao invés de descobrir simples espéciarias pelos lados das Indias, Seu Cabral, com suas caravelas abarrotadas de gente de toda espécie e qualidade, aportou em um porto seguro, numa terra onde se plantando tudo floresce, cresce, se multiplica, de toda espécie e qualidade. E deu no que deu. Salve seu Cabral, salve!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

SALVE O TIME DE GUERREIROS!

O meu salve de hoje vai para o meu querido Fluminense futebol clube do meu coraçao. Mais uma vez contrariamos todas as probabilidades e conseguimos mais uma façanha heróica. O Argentinos juniors, provou que argentino nao sabe perder, principalmente para brasileiros. Somos os campeoes do Brasil e eles, apenas uns juniores, ainda tem muito que amadurecer. Dia feliz, sorriso de ponta a ponta, salve o time de guerreiros, salve!

terça-feira, 19 de abril de 2011

SALVE O DIA DO INDIO, HOJE E SEMPRE, SALVE!



Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante/De uma estrela que virá numa velocidade estonteante/E pousará no coração do hemisfério sul, na América, num claro instante/Depois de exterminada a última nação indígena/E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida/Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas das tecnologias/Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi/Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi/Tranqüilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi/O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá/Um índio preservado em pleno corpo físico/Em todo sólido, todo gás e todo líquido/Em átomos, palavras, alma, cor, em gesto e cheiro/Em sombra, em luz, em som magnífico/Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico/Do objeto, sim, resplandecente descerá o índio/E as coisas que eu sei que ele dirá, fará, não sei dizer/Assim, de um modo explícito/Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi/Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi/Tranqüilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi/O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá/E aquilo que nesse momento se revelará aos povos/Surpreenderá a todos, não por ser exótico/Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto/Quando terá sido o óbvio.
                                                                                                                            (Caetano Veloso)

domingo, 17 de abril de 2011

TERRA À VISTA AMERICANA



Na Catalunha
Em Barcelona
Vi cada uma
De tirar o sono
Las golondrinas
Subindo as ramblas
Estátuas vivas
Divertindo o povo
Vi as torres de Gaudi
Arranhando o céu de Espanha
E Colombo apontando
Terra à vista americana
Quase tudo por ali
Leva uma vida cigana
Esmeraldas e rubis
Gente boa
E gente insana.

                                           (Ricco Duarte)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

ANDALUZ!

ANDALUZ!
CAMINHA!
ME LEVA COM SUAS PERNAS LIGEIRAS
PARA QUE EU DANCE O FLAMENCO
ME OLHE COM OS SEUS OLHOS PEQUENOS
PARA QUE EU ME ILUMINE POR DENTRO
ME BEIJE COM SUA BOCA VERMELHA
PARA QUE EU CANTE A MALAGUENHA
ANDALUZ!
CAMINHA!
ME LEVA!
                              Ricco Duarte

quarta-feira, 13 de abril de 2011

NAVIO NEGREIRO


"Estamos em pleno mar". Assim, o poeta baiano Castro Alves, inicia o seu famoso e longuissimo poema. Nessa minha vida de marinheiro/musico, acordei cedo, mais do que de costume, e andei pelo navio que ainda que aceso, me mostrou coisas escuras. A vida dos bastidores é dura. O mar lá fora se agita, estamos na costa d'Africa, beirando o mediterraneo e me veio a mente o longuissimo poema do poeta/conterraneo, que partiu cedo, aos vinte e quatro anos e deixou versos pungentes, definitivos, como esses que transcrevo abaixo, primeira estrofe da quinta parte do "Navio negreiro", escrito a quase dois séculos, mas que continua vivo nos dias de hoje, seja nos navios de carga ou de cruzeiro.

Senhor Deus dos desgraçados! / Dizei-me vós, Senhor Deus! / Se é loucura... se é verdade / Tanto horror perante os céus?! / Ó mar, por que não apagas / Co'a esponja de tuas vagas / De teu manto este borrão?... / Astros! noites! tempestades! / Rolai das imensidades! / Varrei os mares, tufão!
                                                                                                                                      Castro Alves

domingo, 10 de abril de 2011

BRAVA FLORBELA ESPANCA!



SER POETA

Ser poeta é ser mais alto, é
 ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!



É ter fome, é ter sede de infinito!
Por elmo, as manhas de oiro e cetim...
É condensar o mundo num só grito


E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dize-lo cantando a toda gente!
                                                             Florbela Espanca

domingo, 3 de abril de 2011