Há 33 anos, eu deixava a minha terra natal, São Salvador da Bahia, para viver o sonho de ganhar o mundo na cidade maravilhosa de São Sebastião do Rio de janeiro. A canção de Caetano Veloso e Gilberto Gil, descreve bem a cena de solidão e coragem de todo retirante. Comigo não foi diferente, minha mãe chorava em ai e eu nem olhava pra trás, com sede de beber o mundo. De lá pra cá não me arrependo uma vírgula e continuo olhando para frente, realizando sonhos comigo, como no dia que eu vim-me embora.
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quinta-feira, 23 de julho de 2015
terça-feira, 26 de maio de 2015
ELA É ESTRATOSFÉRICA
A ESTRATOSFÉRICA GAL COSTA. (foto: Divulgação) |
“É preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte” (Divino Maravilhoso de Caetano Veloso). Eu era uma criança quando vi a Gal pela primeira vez, na TV em preto e branco, com aquele visual transgressor, defendendo no Festival da Record, a canção do Caetano. O ano era 1968 e aqueles versos, na voz da divina e maravilhosa Gal Costa, ainda ecoam na minha mente, sempre que a vida exige de mim coragem. E coragem é o que não falta a Gal, que como todo grande artista, se reiventa e lança um novo CD, “Estratosférica”, produzido por kassim e Moreno Veloso, no ano em que ela completa 70 anos de vida e 50 de carreira. Na primeira faixa, (Sem Medo Nem Esperança), um rock com letra de Antonio Cícero, ela já anuncia que está mais atenta e forte, do que há quase 50 anos atrás. Gravando jovens compositores como Mallu Magalhães, Criolo e Marcelo Camelo, e os eternamente jovens, Milton Nascimento, Tom Zé e Caetano Veloso, Gal Costa continua acima de tudo e de todos, afinal de contas, ela é estratosférica.
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
E QUE O MUNDO CAETANE-SE
POEME-SE
LEMINSKI-SE
E QUE O MUNDO
QUINTANE-SE
MUSIQUE-SE
BUARQUE-SE
E QUE O MUNDO
CAETANE-SE
(Vânia Jordão)
segunda-feira, 27 de maio de 2013
segunda-feira, 8 de abril de 2013
QUALQUER MANEIRA DE AMOR VALERÁ
"QUALQUER MANEIRA DE AMOR
VALE O CANTO
QUALQUER MANEIRA ME VALE CANTAR
QUALQUER MANEIRA DE AMOR
VALE A PENA
QUALQUER MANEIRA DE AMOR VALERÁ"
Para Daniela Mercury, mãe, avó e mulher corajosa, que da maneira mais natural possível, nos disse, o que Caetano Veloso e Milton Nascimento, escreveram há quase quarenta anos, na canção Paula e Bebeto.
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
DEUS CHAMOU DONA CANÔ
Matriarca de uma das famílias mais talentosas do planeta, Dona Canô, mãe de Caetano Veloso e Maria Bethânia, dois dos maiores artistas da música popular brasileira, e de mais seis filhos, deixou este mundo terreno aos 105 anos de idade e foi iluminar os céus, justo na noite de natal. Uma mulher forte, que criou uma família linda, unida e feliz.
Obrigado Dona Canô pelo seu legado e seu exemplo de amor à vida. Tenho certeza que a senhora aceitou feliz ao chamado de Deus. Missão cumprida.
(foto: Egi Santana/G1)
terça-feira, 7 de agosto de 2012
VIVA CAETANO VELOSO!
Cabeça a prumo, segue rumo e nunca, nunca mais
O grande espelho que é o mundo ousaria refletir os seus sinais
O homem velho é o rei dos animais.
A solidão agora é sólida, uma pedra ao solO grande espelho que é o mundo ousaria refletir os seus sinais
O homem velho é o rei dos animais.
As linhas do destino nas mãos a mão apagou
Ele já tem a alma saturada de poesia, soul e rock'n'roll
As coisas migram e ele serve de farol. (Caetano Veloso)
O rei leão completa hoje 70 anos. Parabéns Caetano, Ele já tem a alma saturada de poesia, soul e rock'n'roll
As coisas migram e ele serve de farol. (Caetano Veloso)
"as coisas migram e você continua sendo o farol."
sábado, 23 de junho de 2012
QUANDO TEM LIBERDADE
"QUANDO TEM LIBERDADE, EU FICO FELIZ!"
(Maria Bethania durante um vôo voltando de um show dos doces bárbaros em São Paulo. http://youtu.be/S8t5KNqDtrE)
domingo, 7 de agosto de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
SALVE O DIA DO INDIO, HOJE E SEMPRE, SALVE!
Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante/De uma estrela que virá numa velocidade estonteante/E pousará no coração do hemisfério sul, na América, num claro instante/Depois de exterminada a última nação indígena/E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida/Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas das tecnologias/Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi/Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi/Tranqüilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi/O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá/Um índio preservado em pleno corpo físico/Em todo sólido, todo gás e todo líquido/Em átomos, palavras, alma, cor, em gesto e cheiro/Em sombra, em luz, em som magnífico/Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico/Do objeto, sim, resplandecente descerá o índio/E as coisas que eu sei que ele dirá, fará, não sei dizer/Assim, de um modo explícito/Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi/Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi/Tranqüilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi/O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá/E aquilo que nesse momento se revelará aos povos/Surpreenderá a todos, não por ser exótico/Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto/Quando terá sido o óbvio.
(Caetano Veloso)
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