Hoje é dia de viajar no tempo e matar as saudades do Rhapsody of the seas onde encontrei pessoas que levo no meu coração para sempre. Essa foi na festa de reveillon 2001/2002 com a mulher elétrica Patricia Sarabua Gaspar a gaja mais giro dos sete mares. Nesse navio tive um dos melhores roomates, Ramiro Andres Nasello, que com Pablo Alvarado e Silvana Mudir completava o quarteto latino inseparável. Beijos e abraços a todos. Saudades dos sete mares.
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domingo, 2 de julho de 2017
terça-feira, 25 de abril de 2017
NÃO PODEMOS VIVER SEM ELLA
Ela costumava dizer que, melhor do que cantar, é cantar ainda mais. A voz mais melodiosa do jazz, dicção perfeita, rainha do scat, dama da canção, tudo isso e mais alguma coisa, é Ella Fitzgerald, a maior cantora de todos os tempos, cujo centenário celebramos hoje e, definitivamente, nós, que somos amantes da boa música, não podemos viver sem Ella.
domingo, 12 de fevereiro de 2017
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
QUANDO EU CHEGAR AMANHÃ
De Ricco Duarte
QUANDO EU CHEGAR AMANHÃ
Quando eu chegar amanhã
na boca do amanhecer
e trouxer uma canção do mar
de presente pra você
nós vamos passarinhar
até o entardecer
se espelhar no nosso olhar
repousar nosso querer
Quando eu chegar amanhã
depois de noites em claro
o coração apertado
a vida sem um porque
o sol vai ficar estrelado
a lua então nem se fala
ao ver sorriso nos lábios
e o nosso amor florescer
sexta-feira, 27 de maio de 2016
VIVA O ZÉ BELEZA!
"NA SEXTA-FEIRA VESTE BRANCO E DESCE O MORRO, ACENDE UMA VELA PRO SANTO, PRO SAMBA ELE PEDE SOCORRO, LÁ VAI MAI UM BRASILEIRO DA GEMA, ELE É O ZÉ! COM ELE ESTÁ TUDO BELEZA, É ELE UM AMIGO DE FÉ.
VIVA O ZÉ BELEZA!
domingo, 6 de março de 2016
RUA DOS ARTISTAS
No dia seis de março do ano ano da graça de mil e novecentos e antigamente, nasceu, por ironia do destino, na Rua dos Artistas, número dezoito, no bairro do Garcia, na cidade de São Salvador da Bahia, Ricardo Heleno Duarte Ribeiro, as nove e meia da noite, em plena quarta feira de cinzas, pelas mãos da parteira Dona Leonor. Quarto dos seis filhos de Eduardo Gomes Ribeiro Junior (comerciante) e Nalva Duarte Ribeiro (do lar), quando criança, era reservado e solitário, acreditando ser um ser de outro planeta e considerando as outras crianças como anões de fala fina e idéias curtas. Por influência materna, nunca teve a auto estima em boa conta, se achando mais feio do que realmente aparentava e menos capaz do que seus múltiplos talentos podia. Segundo uma velha cartomante baiana, ele nasceu para ser invejado, no que acreditou piamente, vivendo desconfiado de tudo e de todos, desenvolvendo ao longo dos anos, uma mania de perseguição implacável. Por não acreditar nos seres humanos, nunca teve grandes amores e correu deles, como o diabo da cruz. Ironicamente, escolheu a música como seu ofício e meio de comunicação com o mundo, sendo a sua voz e em particular o seu canto, o seu “segredo e a sua libertação”. Aprendeu a tocar violão praticamente sózinho e a falar outras línguas da mesma maneira, escutando e repetindo, pois sempre foi bom ouvinte e nunca gostou de estudar. Também escreveu algumas canções, nenhuma delas no entanto logrou o sucesso popular. Os seus versos revelam uma pessoa que na verdade não é. Como bom e autêntico pisciano, quando todos pensam que ele vai fazer uma coisa, ele faz outra, completamente diferente. Gosta do fator surpresa e detesta a previsibilidade. Segundo o horóscopo Maia, os nascidos neste dia, são artistas, amantes da natureza, justos e escutam coisas que não são deste mundo, o que é absolutamente verdadeiro. Adora viajar e tem paixão pelo futebol e ainda que não tenha sido muitas vezes campeão, é sem sombra de dúvidas, tricolor por devoção. Por influência paterna, aprendeu a guardar para o futuro, a contar histórias e a ser extremamente honesto. Nunca conseguiu puxar o saco de ninguém ou tentou parecer ser simpático para conseguir algo, porisso, pagou o preço de ter o tapete puxado diversas vezes, mas todas as vezes se levantou sózinho e ainda mais forte. Mesmo tendo morado em muitas outras casas, é a da Rua dos Artistas, que lhe aparece sempre em sonhos, pois foi ali onde tudo começou. Daquela casa não tem sequer uma fotografia e nem precisa, pois sua memória é extremamente privilegiada, podendo guardar imagens e fatos com precisão, por toda a vida. Este ser que não esquece, vive pelo mundo a cantar, ofício que na maioria das vezes exerce por gosto, mas algumas vezes no entanto, o faz por obrigação. Tem no seu violão, o seu companheiro inveterado e servo dedicado, tratando-o as vezes, de maneira rude e impaciente. Embora se chame Ricardo, nome do qual gosta muito, também atende e é mais conhecido, pelo pseudônimo de Ricco Duarte.
domingo, 22 de novembro de 2015
NO DIA DO MÚSICO, MARCOS ARIEL TRIO
Hoje é um dia consagrado a Santa Cecília, padroeira dos músicos, então, em homenagem a todos os músicos do mundo inteiro, o espetacular MARCOS ARIEL TRIO!
Marcos Ariel (piano), Romulo Duarte (baixo) Roberto Marques (bateria). Gravado no Vinicius Show Bar em Ipanema, Rio de Janeiro.
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
OBRIGADO MIELE
Passou para o andar de cima, na madrugada dessa quarta feira, o maior showman do Brasil, Luiz Carlos Miele, vítima de um mau súbito em sua casa em São Conrado, no Rio de Janeiro, aos 77 anos. Produtor, compositor, cantor e comediante, Miele era um artista completo e um ser humano único.
Conheci Miele na inauguração do meteórico "Bossa", no Leme, onde fui diretor artístico e tive a honra de apresentar o show de inauguração da casa, que foi um presente do Miele para o gerente do Bossa, cujos pais eram amigos dele. Generoso, durante a passagem de som à tarde, nos contou histórias hilariantes da sua vida e carreira. Uma aula de vida que carrego comigo. Obrigado Miele.
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
PODE CHEGAR DE MANSINHO QUE EU VOU TE DAR
JÁ QUE ESTAMOS FALANDO EM CARNAVAL, VAMOS COMEÇAR A SEMANA, PULANDO AO SOM DESSA MARCHINHA DE MINHA AUTORIA.
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
domingo, 7 de junho de 2015
4:50
Quando cheguei ao Rio de janeiro em 1982, a primeira coisa que me chamou a atenção, depois da beleza estonteante da cidade, foi a quantidade de cocô de cachorro nas calçadas. Hoje a lei obriga os donos dos cães a recolherem a sujeira, mas nem todos cumprem a lei. Além disso, a quantidade de gente morando nas ruas como vira-latas, tem aumentado consideravelmente e o cheiro de merda, nas ruas dos Rio, deixados pelos cachorros/humanos, tem novamente chamado a minha atenção. Como a cidade maravilhosa está completando 450 anos, numa noite de insônia dessas, escrevi a letra deste samba, coincidentemente às 4 e 50 da manhã...
Para escutar o samba cole este link no seu navegador: https://soundcloud.com/ricco-duarte/4-50-letra-e-musica-de-ricco-duarte
Letra e música de Ricco Duarte
4:50
Nas calçadas sujas
de cocô dos cachorros
caminha um povo sem lei
na contramão
da cidade sitiada pelos morros
e que tem uma beleza sem igual
quando aqui chegamos
cheios de fome
logo aprendemos a dizer sim
ouvindo não
quase ninguém nos conhece
pelo nome
pois somos todos
mais um na multidão.
São 4 e 50 da manhã
o sol logo vai aparecer
o Cristo está lá a nos olhar
e eu com os braços
sempre abertos pra você.
sábado, 9 de maio de 2015
O MEU CORAÇÃO VALENTE
De Ricco Duarte
O MEU CORAÇÃO VALENTE
A vida me ensinou
a seguir em frente
a não sentir rancor
e a viver bem contente
porisso mesmo eu vou
antes que ela me tire
tudo o que eu vi de bom
com a cor da minha íris
A música que me levou
pelos cincos continentes
foi sem dúvida o melhor
e o que eu vou guardar pra sempre
é o que vai morrer comigo
pois só a mim pertence
assim como o meu sorriso
e o meu coração valente
sábado, 2 de maio de 2015
O SOL E A ESTRELA DE PAPEL
De Ricco Duarte
A estrela de papel
se derreteu toda
quando o sol brilhou
na madrugada
anunciando o novo dia
iluminando a estrada
que ela sempre percorria
sem achar nada
E a estrela de papel
ficou boba
quando o sol esclareceu
a sua vida
e se sentiu mais leve
e ficou mais bonita
coisa que somente o sol faz
quando brilha
Então a estrela
que era de papel voou
livre, leve e solta
decidida
sem lágrima de dor
não teve despedida
e o que se viu foi o amor
curar feridas
terça-feira, 7 de abril de 2015
LADY SINGS THE BLUES
Ela nasceu Eleanora Fagan, na Pensylvania, Estados Unidos. Teve uma infância pobre e difícil, mas logo muito jovem se tornou uma das maiores cantoras de jazz de todos os tempos. Dona de uma voz única, cheia de melancolia e dor, Billie Holliday, foi do topo ao chão com a mesma rapidez com que começou sua carreira. Arruinada pela dependência do alcool e da heroína, morreu aos 44 anos, deixando uma extensa e eterna discografia, para todos aqueles que são fãs do jazz e do blues. Hoje o mundo celebra o seu centenário e em algum lugar do universo, ela ainda está cantando o blues.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
RECEITA PARA O ANO NOVO
FELIZ ANO NOVO PRÁ TODOS!
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
A SUBSTÂNCIA LOUCA COMEMORA CINCO ANOS!
Era para ser um blog de música e poesia, mas o meu olhar atento para os fatos do dia a dia, no mundo inteiro, permitiu transformar "A substância louca" em um blog de variedades, um espaço livre, independente, onde falamos principalmente de vida. Hoje comemoramos cinco anos de existência, mais de vinte mil visitas, mais de sessenta e sete mil vizualizações de página e muito mais do que os dezoito seguidores iniciais, desde aquele 15 de outubro de 2009. Muito obrigado aos meus fiéis 46 seguidores e não se esqueçam, se comerem ou beberem demais, tomem um anti-ácido e não dirijam.
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
A CORAGEM DE MARINA LIMA
Já faz algum tempo que correm rumores de que a cantora Marina Lima, estava com um problema grave nas cordas vocais. Houve quem afirmasse que ela teria inclusive, perdido a voz. Qual não foi a minha surpresa ao ligar a TV para assistir na Globo News o Estúdio I, da ótima Maria Beltrão, e a convidada dessa segunda feira era justamente a excelente compositora Marina Lima. Linda como sempre, ela não deu bolas para os "boatos" e desfiou como pôde, alguns dos seus sucessos, completamente sem voz e extremamente desafinada, como nunca se viu, deixando os entrevistadores do programa, visivelmente constrangidos em alguns momentos. Eu fiquei chocado, mas se por um lado, foi angustiante escutar a performance completamente patética da artista, que não lembrava nem sombra daquela que é ídolo de milhões de brasileiros, por outro lado, não posso deixar de admirar a sua coragem e amor pela sua arte. Marina não se deixou abater, participou do programa animadamente, respondeu carinhosamente às perguntas dos seus fãs, e falou da vontade de fazer shows com o seu novo trabalho, "No osso", só com voz e violão!!!!
Passado o choque inicial, não posso deixar de aplaudir a coragem de Marina Lima.
domingo, 10 de agosto de 2014
MUITO OBRIGADO POR TUDO MEU PAI
Da esq. para a direita, Lula, Graça, Renan, mainha, Zé, Cesar, meu pai e eu. |
Ainda não vi neste mundo, alguém mais trabalhador do que o meu pai. Seu vício, e por assim dizer, sua diversão, era o trabalho. Não que tivesse sido uma escolha de livre e espontânea vontade, mas porque a vida o obrigou a fazer essa escolha. Logo aos seis anos de idade ele perdeu o pai, de quem herdou nome e sobrenome. Minha avó paterna então, encontrando-se em dificuldades financeiras, e tendo oito filhos para criar, enviou meu pai e um irmão, para a casa de parentes no Rio de janeiro, mas não deu certo. Contam que quando ele voltou, anos mais tarde, a própria mãe não o reconheceu quando ele desembarcou no porto de Salvador, de tão magro e maltratado que estava. E ali começou a sua saga, segundo ele mesmo me contou, nas longas conversas que costumávamos ter. Aos treze anos começou a trabalhar em uma farmácia e aí não parou mais. Aos 24 anos, em vias de abrir o seu próprio negócio, no ramo de peças para automóveis, casou com a minha mãe, uma mulher bonita, muito inteligente e ambiciosa. Juntos, formaram literalmente uma dupla do barulho. Ele trabalhando duro e ela cuidando dos filhos e do futuro. Prosperaram até onde deu. Estudamos todos, eu e os meus cinco irmãos, na melhor e mais cara escola da cidade, e a educação que tivemos, foi sem dúvida, a melhor herança que ele pode nos deixar. Partiu prematuramente ao 59 anos de idade. Das boas lembranças que guardo dele, lembro do dia em que passei no meu terceiro vestibular. Eu já havia passado em dois vestibulares anteriormente, para economia e arquitetura. O primeiro porque sabia guardar dinheiro e achava que poderia economista, e o segundo porque eu sabia desenhar, e achava que poderia ser um arquiteto. O primeiro nem cheguei a me matricular na faculdade, que era particular. No segundo, cheguei a cursar dois anos e depois larguei para ser artista. Ou seja eu não sabia mesmo o que queria. Mas como a regra era ter um canudo na mão, escolhi fazer um terceiro vestibular, dessa vez para jornalismo, por ser um curso rápido e divertido, e a faculdade ficava bem em frente à Escola de música, onde fiz vários cursos livres, pois ser músico era o meu sonho. Naquele terceiro vestibular eu não peguei nos livros e quando chegou o dia do resultado, confesso que estava meio tenso. Naquele dia, quando cheguei em casa, voltando da praia, encontrei meu pai, que já sabia do resultado antes de mim, me esperando na porta de casa, sem camisa e com uma taça de licor na mão. Sorrindo, ele veio me abraçar, dizendo que eu sempre fui o mais inteligente dos filhos. Exageros de pai à parte, recebí aquele abraço com imensa alegria e um certo alívio, e hoje, passados tantos anos daquela cena, formado em jornalismo, pela Universidade e em artista, pela vida, penso nele, com saudade e gratidão, e quero aqui publicamente dizer ao Sr. Eduardo Gomes Ribeiro Junior, aonde quer que ele esteja, em alto e bom som: Muito obrigado por tudo meu pai.
quarta-feira, 2 de abril de 2014
XODÓ RETADO
Eu tento correr da música, mas ela não larga de mim. Quando nascemos para fazer uma coisa, não há nada no mundo que possa impedir. É um Xodó retado.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
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