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segunda-feira, 31 de julho de 2017
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
NOITES QUE DEIXAM AS PÁGINAS DA VIDA EM BRANCO
Quero falar da tristeza de perder mais um amigo para o vício do álcool e da cocaína. Ele era alegre, lindo, tinha sonhos e segundo seu próprio relato, tudo começou no primeiro gole. Um dia, quando estava muito bêbado, ofereceram uma linha de pó, para que ele curasse a bebedeira e levantasse o astral. Daquele dia em diante, foram rios de dinheiro gastos em álcool, drogas e internações. Foram três internações. De vez em quando o encontrava e ele parecia bem, limpo e feliz. Ontem soube que em um momento de depressão pelo fim de um relacionamento, teve uma recaída, tomou o primeiro gole e a cocaína se encarregou de fazer o resto do serviço. Seu coração não suportou e como sua própria mãe me disse, ele descansou do inferno do álcool e da cocaína. Como se sabe, um não vive sem o outro e juntos, pode ser fatal. Viver não é fácil, ser humano pior ainda, todo vício é perigoso, por isso é preciso ser forte e evitar principalmente o primeiro gole. Se você tem esse problema, não tenha medo, procure ajuda e evite a infelicidade de passar essas noites em claro, noites que deixam as páginas da vida em branco.
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
segunda-feira, 15 de junho de 2015
O CORTEJO
De Ricco Duarte
O CORTEJO
Enquanto o cortejo segue sem pressa
pelas aléias do campo santo
os cortejantes falam baixinho
para não atrapalhar o sono do cortejado
uns tecem loas à sua memória
outros fazem cálculos exagerados
de quanto o falecido deixou
para a viúva que vai na frente
derramando lágrimas pelo seu amado
os filhos que estão dois passos atrás
vão de mãos dadas movidos pela dor
já sabendo que logo estarão separados
pelos bens do genitor
e assim
como tudo que a vida persegue
como tudo que a vida persegue
o cortejo vai devagarinho
sem hora marcada para acabar
sem hora marcada para acabar
o corpo do morto está morto
isto é certo
mas nem depois de enterrado
sua alma
caso exista
poderá descansar em paz
mesmo não tendo tido morte violenta
e tendo partido por causas naturais
ele terá sua intimidade violada
seus segredos revelados
sua viúva outros donos
seus filhos outros sonhos
e tudo o mais no futuro
será passado
enquanto no presente
o cortejo segue lentamente
a vida toma um destino ignorado
quinta-feira, 11 de junho de 2015
O ALVO
De Ricco Duarte
O ALVO
HOJE EU PLANTEI UM PÉ
DE COMIGO NINGUÉM PODE
NA JANELA DA MINHA SALA
PRA VIDA DAR UM SACODE
E DESENCARDIR A ALMA
HOJE EU FALEI BEM ALTO
CHEGA DE BALA PERDIDA
CHEGA DE VIVER SEM CALMA
CHEGA DO VENENO DA MENTIRA
E DA PALAVRA QUE NOS MALTRATA
HOJE EU QUERO MANTER O FOCO
E PRESTAR ATENÇÃO NA ESTRADA
SÓ ASSIM ESTAREI A SALVO
POIS QUEM DÁ TIRO PRA TODO LADO
NUNCA ACERTA O ALVO
sábado, 9 de maio de 2015
O MEU CORAÇÃO VALENTE
De Ricco Duarte
O MEU CORAÇÃO VALENTE
A vida me ensinou
a seguir em frente
a não sentir rancor
e a viver bem contente
porisso mesmo eu vou
antes que ela me tire
tudo o que eu vi de bom
com a cor da minha íris
A música que me levou
pelos cincos continentes
foi sem dúvida o melhor
e o que eu vou guardar pra sempre
é o que vai morrer comigo
pois só a mim pertence
assim como o meu sorriso
e o meu coração valente
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
QUANDO A VOZ FRAQUEJA...
Ricco Duarte (foto: Cyntia C Santos) |
Sempre nos esquecemos de que um dia, ou por merecimento, ou por castigo, vamos envelhecer. No primeiro caso é dado o gozo de uma vida longa e saudável, àqueles que amam a vida, os animais, a natureza, os que não fazem diferença entre os semelhantes. No segundo caso, a vida longa é concedida àqueles que fingem amar a vida, os que não gostam dos animais, da natureza e se acham acima do bem e do mal e melhor do que os seus semelhantes, e estes, em algum ponto da sua sina, vão sentir inveja dos que morrem cedo. Não raro, não geraram outras vidas. Com frequência, terminam sozinhos.
A voz é o alto falante da alma. Ela traduz o nosso estado de espírito, e quando ela fraqueja, invariavelmente, é a alma anunciando que já está na hora de partir. Os que chegaram longe por merecimento, partirão em paz. Os que viveram muito por castigo, verão a sua decadência física se acentuar sem controle. Não raro viverão da caridade alheia. E poucos são aqueles, que mesmo aprendendo a lição, terão a sua pena reduzida. Em ambos os casos no entanto, um fio de voz, que antes era firme, seja para acariciar, ou para diminuir, anunciará o irremediável fim. Pois quando a voz fraqueja, não tem jeito, é fazer as malas e partir. Que a nossa bagagem seja leve.
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
A BATALHA ENTRE O LOBO BOM E O LOBO MAU
Um velho sábio disse ao garoto:
Filho meu, dentro de cada um de nós existe uma batalha entre dois lobos. Um é mau, cheio de ira, inveja, ressentimento, sentimento de inferioridade, é mentiroso e egocêntrico. O outro é bom, repleto de felicidade, de paz, amor, esperança, humildade, bondade, empatia e verdade.
O garoto pensou um pouco e perguntou ao sábio:
E quem é que ganha essa batalha?
E o velho sábio respondeu:
Aquele que você alimenta.
Simples assim. A escolha é sua. Alimente um dos lobos que existe dentro de você e seja feliz na vida, ou não.
Tenham todos um ótimo final de semana.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
EU COMO VIDA !
Semana passada fui a um sarau na casa da amiga e parceira, a cantora e compositora Magali. Entre tanta gente bacana, estava a ensolarada e enluarada, atriz, poeta, cantora e compositora, Elisa Lucinda. Era noite de lua e a música rolava solta, Elisa dando um show a parte, quando alguém, do nada, pergunta para a Elisa o que ela comia, e ela respondeu na lata, "Eu como vida!" Ao final da noite eu falei pra ela que iria fazer uma música com aquela resposta, pois aquela foi a frase que marcou a noitada enluarada e musical. O porque da pergunta, fica por conta da imaginação do autor, pois imagina se existem invejosos nesse mundo? Claro que não. Ainda mais na casa de amigos e em uma noite de lua, com lobos uivando prá todo lado… Para ouvir a música, cole este link no seu navegador:
https://soundcloud.com/ricco-duarte-autorais/eu-como-vida-letra-e-m-sica-de
A letra está aqui, para todos aqueles que comem vida e bebem alegria.
EU COMO VIDA
Letra e música de Ricco Duarte
QUANDO A INVEJOSA
PERGUNTOU O QUE EU COMIA
POR ESTAR ASSIM GOSTOSA
COM A IDADE QUE EU TINHA
OLHEI NO FUNDO
DOS OLHOS
DAQUELA INFELIZ
E SEM PESTANEJAR
RESPONDI
EU COMO VIDA
E BEBO ALEGRIA
NÃO HÁ ROTINA
NO MEU DIA A DIA
E QUANDO A LUA SAI
PARA PASSEAR
EU VOU ATRÁS DELA
PRÁ ME BRONZEAR
O SOL NA LUA
A LUA E EU
ABRO OS BRAÇOS
TRANCO A RUA
COM O AMOR
QUE DEUS ME DEU
EU COMO VIDA...
EU COMO VIDA...
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
ERROS DE CONTINUIDADE
SE A VIDA É UM FILME, A VIDA DE MUITOS DE NÓS, É CHEIA DE ERROS DE CONTINUIDADE, REPETINDO AS MESMAS CENAS, COM DIFERENTES FIGURINOS E EM DIFERENTES CENÁRIOS. CORTA!
(Helena Dilivorno, pensadora juramentada)quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
sábado, 14 de dezembro de 2013
OLHAR A MERDA QUE SAI DE DENTRO DE NÓS!
"TODOS OS DIAS, DEPOIS DE CAGAR, DEVEMOS LEVANTAR E OLHAR A MERDA QUE SAI DE DENTRO DE NÓS, TALVEZ ASSIM, BAIXEMOS A BOLA, E DEIXEMOS DE PENSAR QUE SOMOS ALGUMA COISA NESSA VIDA"
(Ricco Duarte)
terça-feira, 19 de novembro de 2013
O DEVER DE CASA, SEGUNDO MARIO QUINTANA
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
(Mario Quintana)
sábado, 28 de setembro de 2013
A VIDA SEGUNDO CHAPLIN
"A VIDA VISTA DE PERTO É UMA TRAGÉDIA, MAS VISTA DE LONGE É UMA COMÉDIA"
(Charles Chaplin)
sábado, 21 de setembro de 2013
A MEMÓRIA DO LADRÃO
Nós trabalhamos, e com o fruto do nosso trabalho, que é mais do que sagrado, realizamos grandes e pequenos sonhos. Fazemos aquela viagem inesquecível, compramos o carro desejado, a casa própria, roupas, relógios, bons perfumes, educamos nossos filhos e tudo o mais que o fruto do nosso trabalho puder nos dar. Aí um belo dia, aparece um ladrão em nossas vidas, e quase sem nenhuma cerimônia ou profissionalismo, nos rouba, se preciso for, até a nossa própria vida. Mas não nos rouba os sonhos, porque mesmo que ele nos roube a vida, os sonhos morrerão conosco.
No primeiro momento nós pensamos que perdemos tudo, que está tudo acabado, que a vida não vale nada e assim por diante. No primeiro momento, o ladrão pensa que se deu bem, que ele está com tudo e que a vida é isso aí, ganhar sem esforço o que não lhe pertence, porque o ladrão não sonha, não tem sentimento, não tem alegria ou boas coisas para lembrar, pois a sua vida é vazia. O ladrão não vai adiante. Nós vamos longe, porque temos muitas boas lembranças para levar pela vida afora. O ladrão é minoria, é exceção. Nós somos a maioria, a contemplação. É triste, a memória do ladrão.
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
MORRER É FÁCIL, DIFÍCIL É VIVER
Quando eu tinha 13 anos, caí na real de que a morte era inevitável para todos nós e naquele momento, resolvi não levar mais nada a sério. Até os treze anos de idade eu achava que só quem morria eram os velhos, até que o filho da violinista que morava em frente, morreu atropelado aos nove anos de idade e a filha da vizinha da casa ao lado, faleceu vítima de uma gripe misteriosa, aos oito anos. Aquelas duas mortes me acordaram para a realidade de que morrer é inevitável. A vida então perdeu o sentido, porque para mim não fazia sentido algum viver para morrer, já que a vida era, até então, muito boa. Lembro de uma noite, em que eu estava angustiado com o assunto e perguntei ao meu irmão mais velho, se era verdade de que todos nós iríamos morrer um dia. Ele sorriu, provavelmente me achando um retardado, pois naquela idade, ainda não havia me dado conta disso, e respondeu secamente, é sim, todos nós vamos morrer um dia.
Não crescí com medo da morte, porque treinamos para encontrá-la todos os dias quando vamos dormir, mas crescí com raiva da vida e me tornei uma pessoa irresponsável até hoje. Foi a maneira que encontrei para driblar a crueldade, os jogos de interesse, as traições, o ódio, a pervesidade, a hipocrisia, a injustiça, cada vez mais presentes no coração dos homens. Desde aquele tempo então, vivo a vida irresponsavelmente, sem olhar para o futuro, porque sei que o futuro não vai dar objetivamente em nenhum lugar. Passei a observar mais os humanos e cada vez mais eu gosto menos deles, e viver às vezes, é tão difícil, que fui desenvolvendo uma mania de contar os dias para que o final, qualquer final, fosse de um curso, de um contrato de trabalho, de uma relação afetiva, chegasse logo ao fim, sim porque se tudo tem que ter um fim um dia, que esse dia chegue logo. Desde os meus treze anos, e lá já se vão muitos outros treze, observando como nós vivemos e vendo muitos de nós morrendo, aprendi que a morte é rápida e salvadora, mesmo aquelas que ocorrem depois de uma longa enfermidade e que quando finalmente chegam, são recebidas como um prêmio. Eu tenho a convicção de que morrer é fácil, difícil é viver.
terça-feira, 20 de agosto de 2013
PARA ENTENDER A MÃE, É PRECISO SE ENXERGAR NELA
Exceto pelo grande apego à vida, pela sensatez e racionalidade, em tudo o mais, sou a cópia fiel da minha mãe. Passei a maior parte da minha existência relutando em aceitar o espelho, embora converse com ele diariamente, como fazem os narcisos, enxergando somente a casca e seus adornos, cada vez mais escassos, e negando o direito de me aceitar por dentro.
Minha mãe nasceu em uma família muito pobre, filha de uma brava mulher saudável e batalhadora e de um homem honesto, extremamente religioso e educado. Sou cada vez mais convencido de que nascemos do jeito que somos e de que vamos com o tempo, melhorando ou não, nossas virtudes e defeitos. Minha mãe, assim como eu, não nasceu para ser pobre, nem para passar dificuldades. Amantes do que é bom e bonito, gostamos de ambientes refinados, arejados, boas roupas, bons perfumes, boa música, gente educada. Gostamos de viajar, de ver o mundo, e se o dinheiro não dá, lemos um bom livro ou assistimos a um bom filme, que é uma outra maneira de viajar e ver o mundo, bastante econômica e igualmente inteligente. Casa limpa é imprescindível. Lembro dos dias de faxina, na casa da minha infância, geralmente aos sábados, em que a casa parecia virar ao avesso, para estar brilhando como nova, ao final do dia.
Minha mãe se casou com um homem excessivamente trabalhador, que assim como ela, estudou até o quinto ano primário. Certamente por essa razão, os dois, de comum acordo, resolveram dar aos filhos a melhor das heranças, a educação e os benefícios que ela inevitavelmente traz. Estudamos todos os seis filhos, no melhor colégio da cidade, e até hoje, tendo que me virar para pagar as contas, me pergunto como o meu pai fazia para pagar as mensalidades caríssimas daquela instituição, e eu respondo, trabalhando, de sol a sol, sem tirar férias que eu me lembre. Trabalharam os dois, meu pai naquela pequena loja de peças para automóvel, e a minha mãe em casa, cuidando dos filhos, da casa, da comida, da roupa, do estudo das crianças. Minha mãe estudou e aprimorou a sua educação ao tomar a lição de casa, que levávamos da escola todos os dias. Boba nunca foi, nem eu. Olhar vigilante como o meu, as vezes exagerava na rigidez, nos castigos e nas palavras, como eu fiz tantas vezes, inclusive com ela e ela comigo, pois ninguém gosta de ver no espelho as partes que nos incomoda.
Físicamente nos parecemos demais, o olhar triste, sonhador, de quem busca o longe, ou como ir mais longe depressa. Mas como a vida tem o seu próprio tempo, na pressa, tropeçamos muitas vezes, mas cair, ir ao chão, jamais. Não fomos feitos para ir ao chão, levantamos rapidamente e se possível, fazendo de conta de que nada aconteceu, para seguir em frente e ponto, apesar de sermos muito ligados ao passado. Lembramos e relembramos fatos que quase ninguém mais se lembra, com riqueza de detalhes, data, hora e lugar, e devo confessar que isso não é de todo um bom negócio, pois o que passou passou e como dizia a minha avó, o que não tem remédio, remediado está. Guardamos mágoa, o que também não é bom, mas também não nos prendemos a mesquinharias, a coisas pequenas, porque nascemos para a fartura.
Claro que como nascemos em épocas diferentes, todas essas semelhanças geraram um conflito do tamanho do mundo e as brigas não foram poucas, eu me queixando da falta do amor de mãe, buscando inutilmente a mãe em outras mulheres, e ela se queixando que aquele filho não lhe queria bem, como predisse a avó de criação dela, anos atrás: "Tenha muitos filhos, pois se um não te quiser, os outros haverão de querer". Ela repetia isso como um mantra, e eu me enchia de culpa e de raiva pois achava que quem não me queria era ela. Não fui nem sou o seu filho preferido, por todos os motivos mencionados acima, até que recentemente, passei por uma perda pessoal irreparável, onde perdí o chão, a dignidade, e a fé que eu julgava ter. Fui socorrido e amparado por amigos, e pela minha mãe, que mora a 1700 quilômetros de distância. Por telefone, ela, sensata e racional como sempre foi, não me deixou ficar no chão, e me deu a mão com palavras sábias de ânimo e incentivo, me acalmando e me fazendo seguir em frente, ainda mais vigilante e tentando aceitar o que a vida, por um descuido do destino, me roubou.
Tudo na vida tem um lado positivo. No meu recente e irreparável tropeço, pude recuperar e ter o amor da minha mãe, e isso não tem preço, pois é o maior bem que um ser humano pode ter na vida. Há poucos dias, retornando para a terapia, o terapeuta me recebeu sorrindo e dizendo: Seja bem vindo aquele que é louco pela própria mãe! e completou, vamos falar dela hoje? Eu respondi que sim, mas que iríamos conversar de outra maneira, que iríamos falar da conquista do entendimento, pois para entender a mãe, é preciso se enxergar nela.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
terça-feira, 30 de julho de 2013
APRENDER A CONTORNAR OBSTÁCULOS
"O RIO ATINGE OS SEUS OBJETIVOS, PORQUE APRENDEU A CONTORNAR OBSTÁCULOS"
(André Luiz)
terça-feira, 23 de julho de 2013
31 ANOS DEPOIS...
Exatamente há 31 anos, eu deixava a minha bela Salvador e desembarcava na cidade maravilhosa, carregando na bagagem, além do meu violão e do diploma em jornalismo, sonhos, coragem e lágrimas de saudade. 31 anos depois, acumulei mais sorrisos do que lágrimas e como todo bom caminhante, apesar dos tropeços que a desatenção à vida me impôs, carrego comigo uma bagagem extensa, muitas histórias e algumas vitórias.
Tudo na vida é uma questão de escolha. São as nossas escolhas que irão definir o passo que vamos dar no momento seguinte. 31 anos depois, o Rio de janeiro, continua sendo o meu porto seguro e meu ponto de partida para o mundo.
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