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terça-feira, 1 de agosto de 2017
terça-feira, 4 de abril de 2017
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
domingo, 13 de novembro de 2016
A VOZ DO TEMPO
De Ricco Duarte
A VOZ DO TEMPO
Escute a voz do tempo
dizendo adiante
é sempre adiante
que o tempo diz
siga essa voz
a todo instante
que ela garante
te fazer feliz
a vida as vezes cai
numa ribanceira
quando a gente olha
ela diz: já fui
o jeito é levantar
limpando a poeira
pois depois do agora
há luz
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
QUANDO EU CHEGAR AMANHÃ
De Ricco Duarte
QUANDO EU CHEGAR AMANHÃ
Quando eu chegar amanhã
na boca do amanhecer
e trouxer uma canção do mar
de presente pra você
nós vamos passarinhar
até o entardecer
se espelhar no nosso olhar
repousar nosso querer
Quando eu chegar amanhã
depois de noites em claro
o coração apertado
a vida sem um porque
o sol vai ficar estrelado
a lua então nem se fala
ao ver sorriso nos lábios
e o nosso amor florescer
terça-feira, 30 de agosto de 2016
ELA TRABALHA NA UTI
De Ricco Duarte
ELA TRABALHA NA UTI
ELA TRABALHA NA UTI
E VÊ A VIDA POR UM FIO
O OUTRO LADO DO ESCURO
É VAZIO
ELA TRABALHA NA UTI
E TEM FOME
UM CORPO ENTUBADO E MUDO
NÃO TEM NOME
ELA TRABALHA NA UTI
E TEM PRESSA
O SORO É A AMPULHETA
PRA QUEM QUER SAIR DESSA
ELA TRABALHA NA UTI
SEM ANESTESIA
POIS SABE QUE A DOR DA ALMA
É MAIOR QUE A LUZ DO DIA
sábado, 27 de agosto de 2016
domingo, 17 de julho de 2016
A MANHATTAN BRASILEIRA
De Ricco Duarte
A MANHATTAN BRASILEIRA
Ao invés do Rio Hudson, o mar do Atlântico beija a sua areia branca e em dias de ressaca, o seu calçadão branco e negro, onde gerações de todas os cores e credos, desfilam sabores que vem e vão, no mercado de penas e carne, perdido na multidão.
Ah se as suas quadras sem poesia, soubessem ler a melodia da Nossa Senhora de concreto, que vê o sapo procurar na princesinha, o seu futuro incerto.
Ah se os teus morros, pudessem escrever um samba, que traduzisse em beleza, o que faz de Copacabana, a Manhattan brasileira.
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sábado, 25 de junho de 2016
MEUS OLHOS VERDES
De Ricco Duarte
Meus olhos verdes
MEUS OLHOS VERDES
QUEM DIRIA
QUE EU FOSSE TE AMAR
ASSIM ALGUM DIA
COM A INTENSIDADE
DE UM OCEANO
AH MEUS OLHOS VERDES
COMO EU TE AMO
AMO A TUA COR
TUA MELODIA
TUA CLARIDADE
TUA ALEGRIA
AMO COM ARDOR
QUANDO TU ME ACENDES
AO POUSAR TEUS OLHOS EM MIM
SÓ PRA ME VER CONTENTE
E JÁ QUE OS TEUS OLHOS
ME ENFEITIÇARAM
NÃO SEI MAIS VIVER
LONGE DO TEU LADO
SÓ PARA ME VER
VERDE ESPELHADO
NA COR DA ESPERANÇA DE SER
PRA SEMPRE ENFEITIÇADO
terça-feira, 7 de junho de 2016
E ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE
Foto tirada por mim, no Zoo de Honolulu, Hawaii, em 2003. |
Ontem, na madrugada insone, assisti a um documentário sobre as duas grandes guerras mundiais e cheguei a conclusão de que a humanidade não deu certo. Somos burros, auto destrutivos e ainda assim caminhamos, repetindo sempre os mesmos erros. E isso inspirou esses versinhos:
De Ricco DuarteA PASSOS LENTOS
E assim caminha a humanidade
Fodendo e procriando
Procriando e se fudendo
Andando em círculos
A passos lentos.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
TEIMOSIA, A HISTÓRIA DE UMA GAROTO TEIMOSO
De Ricco Duarte
TEIMOSIA
Desde garoto eu sou teimoso
Quando implico com uma coisa eu não desisto
Cada ruga que eu trago no meu rosto
É porque o meu coração correu o risco
De se jogar do trapézio da vida sem rede
E fazer da minha história um circo
Onde as vezes fui palhaço
Buscando no arame o equilíbrio
Pois ser domador de canções
É o meu vício
E já que eu recebi essa benção de Deus
Vou insistir na teimosia
E fazer de cada verso uma crença pro ateu
Que o mundo é bem melhor com poesia
Cada nota que veio não sei de onde
Anunciando uma nova melodia
Me levou pelo mundo afora
Fazendo chorar e sorrir de alegria
Música
Se não fosse pela minha teimosia
Eu já estaria lá no céu
Fazendo samba noite e diaPara escutar a música, cole o link a seguir no seu navegador:
https://soundcloud.com/ricco-duarte/teimosia-letra-e-musica-de-ricco-duarte
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
TODAS AS VEZES QUE EU MORRI
De Ricco Duarte
TODAS AS VEZES QUE EU MORRI
Todas as vezes que eu morri
e foram muitas as vezes
ninguém chorou por mim
nem mãe
nem mulher
nem filho
nem irmão
amante
ou amigo
choraram a minha morte
no silêncio das madrugadas
no alvoroço do amanhecer
na tristeza dos fins de tarde
e no mistério do anoitecer
que é quando a natureza
muda a guarda
os anjos se recolhem
os pássaros se calam
e os homens revolvem as almas
por isso talvez eu siga morrendo
até que haja um enterro
com lágrima
saudade
e vela
para que eu possa
partir sem medo
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
MARIANA
De Ricco Duarte
MARIANA
A cidade que o mundo inteiro ama
A morte nos ronda como uma meretriz
Seja no Brasil ou na França
Mas bem distante dali
Coberto por um mar de lama
Chora um rio que já foi doce
Morto pela insanidade humana
Que também matou Bento
Marcos, Waldemir, Joana
Claúdio, Emanuelle, Sileno
Os peixes, as frutas, as plantas
Chora o mundo por Paris
E o coração do Brasil sangra
A morte não nos pegou por um triz
Mas acertou em cheio Mariana
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
REZA FORTE
A coisa anda tão braba, que é melhor prevenir para não ter que remediar, então escrevi essa reza, para espantar aqueles que eu considero, os três maiores "baixo astral" que pairam sobre a terra. Boa sorte.
REZA FORTE
COM TANTO MAL QUE HÁ NO MUNDO
SÓ REZA FORTE ATRAI O BEM
PRA ME SAFAR ENTÃO VOU FUNDO
REZANDO MUITO PARA O ALÉM
PRA QUE ELE ME PROTEJA SEMPRE
PRINCIPALMENTE DESSES TRÊS
DO MAL AMADO
DO MAL HUMORADO
E DO MAL OLHADO
AMÉM.
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
PODE CHEGAR DE MANSINHO QUE EU VOU TE DAR
JÁ QUE ESTAMOS FALANDO EM CARNAVAL, VAMOS COMEÇAR A SEMANA, PULANDO AO SOM DESSA MARCHINHA DE MINHA AUTORIA.
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
AFINAL, SÓ DÓI QUANDO EU RESPIRO
Imagem do Livro "Só dói quando eu respiro" do artista gráfico Caulos |
De Ricco Duarte
AFINAL, SÓ DÓI QUANDO EU RESPIRO
O homem pedindo esmola na rua
e a mulher grávida também
tiraram o pão da boca do povo
roubaram milhões
e a presidente diz amém
a nossa conta bancária está nua
todos os dias esse vai e vem
a gente não tem onde cair morto
se você morrer de fome
eu também morrerei
então onde vamos parar?
pergunta a criança sem alegria
olho para ela e respondo intranquilo
o roubo não causa mais espanto
do que o tiro que lhe tira a vida
se está tudo pela hora da morte
e escuro em plena luz do dia
eu abro a boca e insisto
é tão criminoso o colarinho branco
quanto aquele que aceita essa lida
quase não durmo pensando
na dor que aqui dentro eu sinto
ergo a cabeça e me levanto
deve haver um remédio para isso
afinal, só dói quando eu respiro
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
EU TENHO PREGUIÇA
Segunda-feira, dia da preguiça. Começar uma nova semana sempre desperta em boa parte das pessoas, uma preguiça da rotina do dia a dia. Pensando nisso escrevi esses versos para tentar dizer, do que realmente eu tenho preguiça.
De Ricco Duarte
EU TENHO PREGUIÇA
EU TENHO PREGUIÇA
DE ACORDAR CEDO
DE FICAR VELHO
E DE SENTIR MEDO
EU TENHO PREGUIÇA
DE ENTRISTECER
DE FICAR SÓBRIO
E DE SOFRER
TER PREGUIÇA PARA MIM
É COISA MUITO SÉRIA
POIS SE A VIDA ME ABORRECE
EU TIRO FÉRIAS
DE ACORDAR CEDO
DE FICAR VELHO
E DE SENTIR MEDO
EU TENHO PREGUIÇA
DE ENTRISTECER
DE FICAR SÓBRIO
E DE SOFRER
TER PREGUIÇA PARA MIM
É COISA MUITO SÉRIA
POIS SE A VIDA ME ABORRECE
EU TIRO FÉRIAS
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