De Ricco Duarte
A MANHATTAN BRASILEIRA
Ao invés do Rio Hudson, o mar do Atlântico beija a sua areia branca e em dias de ressaca, o seu calçadão branco e negro, onde gerações de todas os cores e credos, desfilam sabores que vem e vão, no mercado de penas e carne, perdido na multidão.
Ah se as suas quadras sem poesia, soubessem ler a melodia da Nossa Senhora de concreto, que vê o sapo procurar na princesinha, o seu futuro incerto.
Ah se os teus morros, pudessem escrever um samba, que traduzisse em beleza, o que faz de Copacabana, a Manhattan brasileira.
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