Mostrando postagens com marcador SALVADOR. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador SALVADOR. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

SOTEROPOLITANO DA GEMA

O prefeito de São Paulo, João Doria, foi até Salvador a convite do prefeito da capital baiana, ACM Neto, para receber o título de cidadão soteropolitano, mas foi recebido pelos militontos da esquerda local, com uma chuva de ovos e se tornou, um soteropolitano da gema.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

METAM COM MODERAÇÃO

O baiano é um povo que merece ser estudado. Um motel de Salvador, resolveu fazer uma promoção de carnaval e foi direto ao ponto no outdoor que mandou espalhar pela cidade, com o aval das autoridades. Espero que eles distribuam ao menos, preservativos, porque meter é bom, mas com moderação.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

PÉROLA NEGRA

Na Pérola Negra, uma das lojas de música mais tradicionais de salvador, você encontra o RICCO #latinoamericano e outras pérolas, até o dia 30 de janeiro. Corre lá pra adquirir o seu!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

#LATINOAMERICANO AGORA TAMBÉM NA MIDIALOUCA

Você já pode encontrar o RICCO #latinoamericano em mais uma loja de Salvador. Depois de fechar parceria com a Pérola Negra, Ricco Duarte acaba de fechar contrato de distribuição com a "midialouca" (Rua Fonte do Boi 81- Rio Vermelho e Rua das Laranjeiras 28 - Pelourinho). #latinoamericano agora também na Midialouca.

sábado, 17 de dezembro de 2016

O AXÉ DA BAHIA

Desembarcando na Bahia no mesmo voo em que estava um dos maiores artistas brasileiros do nosso tempo, o grande Carlinhos Brown. Com as bençãos do senhor do Bonfim e o axé da Bahia.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

O FUTURO ESTÁ NA BASE

Xerém, a fábrica de craques do Fluminense Football Club, segue fazendo história. A molecada do tricolor carioca, conquistou o campeonato brasileiro sub 20, invictos, ao derrotar em Salvador, o Vitória da Bahia por 3 x 0. Mesmo sabendo que boa parte desses jogadores, já está comprometida com os empresários “sanguesuga”, que infestam e empobrecem esse esporte, é bom lembrar que  neste momento, quando o país está desgovernado, o povo sem dinheiro e os clubes cada vez mais sem caixa para grandes contratações, o futebol, ironicamente também envolvido em tantos escândalos de corrupção, dá o exemplo, provando que o futuro está na base.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

MARTHA VASCONCELLOS: A RAINHA DA BELEZA UNIVERSAL

Quando criança, eu morava no bairro do Garcia, em São Salvador da Bahia e naquela época, os concursos de beleza paravam a cidade, afinal, ali era a terra de Martha Rocha, a baiana que por duas polegadas a mais no quadril, ficou em segundo lugar no Miss Universo 1954. Desde então, todos os anos no mês de junho, a Bahia parava para eleger sua nova Miss. Até que veio o ano de 1968. Logo percebi que aquele ano era diferenciado e que a Bahia estava disposta a eleger uma Miss Brasil outra vez. Havia toda uma produção, passarela nova em forma de ferradura e um grande número de candidatas ao título, onde uma, se destacava mais do que as outras. Era a Miss Clube de Bridge, Martha Vasconcellos, um metro e setenta e cinco de altura, olhos verdes, medidas perfeitas e que também morava no bairro do Garcia. Não teve pra ninguém, em apenas 28 dias, aquele monumento de beleza, simpatia e espontaneidade, ganhou o Miss Bahia, o Miss Brasil e o Miss Universo, vingando as duas polegadas da sua xará e conterrânea, 14 anos depois. Ela foi a segunda e última brasileira a ganhar o Miss Universo, pois cinco anos antes, a gaúcha Iêda Maria Vargas ganhou o título pela primeira vez. Agora, sob a iniciativa da Assembléia Legislativa do Estado da Bahia, a história de Martha Vasconcelos é contada em um livro de setecentas páginas, centenas de fotografias, escrito pelo jornalista baiano Roberto Macêdo, cuja primeira edição de dois mil exemplares se esgotou rapidamente, o que prova que o interesse pelo mundo Miss está mais vivo do que nunca. Enquanto a segunda edição não sai, vou guardando na memória, eu e meu pai grudados no rádio da copa da nossa casa, escutando o concurso internacional e vibrando com orgulho pela vitória da nossa vizinha e conterrânea, os fogos na madrugada, a bateria da Escola de samba Juventude do Garcia fazendo festa pelas ruas do bairro, comemorando o feito da nossa baiana e dias depois, espremido na multidão, de mãos dadas com a minha mãe, nas ruas do centro da cidade, vendo a chegada da nossa Martha Vasconcellos, a rainha da beleza universal.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

BORA BAÊAAA!!!

Sou viciado em futebol. Daqueles que durante décadas não perde os gols do Fantástico aos domingos, nem as resenhas esportivas durante a semana. Essa paixão nasceu ainda criança, quando o meu irmão mais velho Zé Carlos, me levou a um jogo do "Baêa". Meio que inconformado com a possibilidade de ter na família um torcedor rubro negro, maior rival tricolor, e por quem eu estava por rebeldia, nutrindo uma certa simpatia, êle me disse:"Vou te levar pra ver um jogo do Bahia e quando você ver aquela torcida, você não vai querer saber de outra coisa". Foi num Bahia e Ypiranga, que terminou com a vitória tricolor por 2x1 que eu, aos dez anos de idade, virei torcedor de arquibancada, movido pela energia inigualável da torcida do Bahia. Durante anos não perdi um jogo do Bahia na Fonte Nova. Vi o time ser campeão inúmeras vezes e ao mudar para o Rio de janeiro, resolvi continuar sendo tricolor e abracei, o Fluminense Futebol Clube no meu coração também, que ao lado do Bahia, também já foi ao fundo do poço da terceira divisão. E aqui começa a minha história. Ontem estava assistindo a uma entrevista do jovem Presidente do Bahia, na ESPN e vi uma similaridade muito grande dele, Marcelo Sant'Ana, com o nosso Presidente Peter Siemsen. Marcelo e Peter, vieram da arquibancada, são jovens e tem uma visão moderna de administrar seus clubes, entendendo ambos que o futuro está na base e que o patrimônio maior de um clube, é a sua torcida. Aí eu me animei a assistir ao DVD do Bahia, que o meu irmão Zé Carlos, aquele que me aplicou a "tricolorite" na veia, me presenteou meses atrás, mas que só agora eu resolvi assistir. Foi emocionante ver parte da história do meu povo e da minha vida, passando na tela. Meus ídolos do passado, as arquibancadas da Fonte Nova, a paixão única que o torcedor tricolor baiano nutre pelo seu time e que me deixa sempre confuso, quando o Fluminense tem que enfrentá-lo. Como sou viciado por futebol e acompanho todas as divisões e campeonatos, tenho acompanhado o Bahia ultimamente, e vejo nesse time atual, administrado e motivado pelo Marcelo Sant'Ana, um time com pinta de campeão, grande como sempre foi. Há pouco tempo eu preví que este ano o Bahia ganharia pelo menos três, dos quatro campeonatos que está disputando. Em dois já chegou na final, pois esta semana começa a decidir a Copa do nordeste e o campeonato baiano. Tomara que eu esteja certo. Como diz o hino, aliás o mais bonito de todos os clubes: "Vamos avante esquadrão! Vamos serás o vencedor! E como vejo o esquadrão nos trilhos outra vez, quero dar o grito de guerra, daquele que foi o primeiro campeão brasileiro em 1959, feito que repetiu em 1988: BORA BAÊAAAA!!!

domingo, 29 de março de 2015

PARABÉNS PARA A PRIMEIRA CAPITAL DO BRASIL

Marco de fundação da cidade de São Salvador da Bahia.
"TE CURUPACO
IOIÔ, EU SOU MUZEMZA LARAUÊ"  Não se assuste, nem a intérprete deste sucesso do axé music, sabe o que isso significa, mas quem se importa? A Bahia é assim mesmo, múltipla e confusa desde que o samba é samba. Há 466 anos atrás Tomé de Sousa desembarcava na Baía de todos os santos, onde hoje fica a praia do Porto da Barra e fundava a cidade de São Salvador da Bahia. De lá pra cá muita coisa aconteceu. Capital brasileira até 1763, Salvador gerou poetas, escritores, músicos, cantores, intelectuais e políticos de primeira grandeza, que se fossemos enumerar, levaríamos horas. Gerou também o axé music, que quase manchou para sempre a terra da boa música popular brasileira. Cidade de maior população negra do país, Salvador segue linda e cheia de segredos e mistérios. Parabéns para a primeira capital do Brasil.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

VIVA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO!

Viva Nossa Senhora da Conceição!

A MÃE DE TODAS AS MÃES. 
ASSIM DEFINIMOS A NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO. 
PROTETORA DAS MULHERES PARIDEIRAS, HOJE SE COMEMORA O SEU DIA EM TODO O MUNDO CATÓLICO. 
EM SALVADOR, NA BAHIA, FOI ERGUIDA UMA GRANDE IGREJA NO SÉCULO 17, EM SUA HOMENAGEM. É A BASÍLICA DA CONCEIÇÃO DA PRAIA, CUJA IMAGEM QUE VEMOS NA FOTO AO LADO, FOI TRAZIDA DE PORTUGAL PELO PRIMEIRO GOVERNADOR GERAL DO BRASIL, TOMÉ DE SOUZA, QUANDO DA FUNDAÇÃO DA CIDADE EM 1549
OS DEVOTOS DO CANDOMBLÉ A CHAMAM DE "OXUM", A MÃE DO OURO, DA BELEZA E DAS ÁGUAS DOCES. 
QUE ELA NOS PROTEJA E ILUMINE OS NOSSOS CAMINHOS. 
AMÉM! 
ORA RÊ IÊ Ô!

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

AINDA POSSO SENTIR O CHEIRO DO CARURU DE SEU RIBEIRO

Seu Ribeiro e eu, com a minha cabeça imensa para guardar histórias

As mulheres da família chegavam de véspera na casa do Garcia e se dividiam, entre a copa e área de serviço da casa, nas múltiplas tarefas de matar as galinhas, catar o camarão seco, preparar os temperos e principalmente, cortar os 1500 quiabos para o Caruru de Seu Ribeiro. Ano após ano, o ritual se repetia. Dona Maninha, amiga da família e especializada em comida baiana, era especialmente contratada para dar o toque final nas iguarias de dendê. Vinha gente de todo lado. De toda classe social. Teve um ano que até o prefeito da cidade, Vigildásio Sena (esses nomes só se encontra na Bahia), compareceu com pompa e circunstância. Todo 24 de setembro, durante muitos anos, aquele famoso caruru era servido para mais de cem pessoas. Seu Ribeiro, meu pai, era devoto de São Cosme e Damião, santos médicos, de grande popularidade na Bahia, quando principalmente no mês de setembro, se oferece caruru em sua  homenagem. Entenda-se por esses carurus, não só o prato em si, mas um verdadeiro banquete, cujos acompanhamentos, são, vatapá, xinxim de galinha, arroz branco, farofa, efó, banana cozida, pipoca e eteceteras. Minha mãe me contou recentemente, que essa era uma promessa da minha avó, mãe dele, pois quem oferece o caruru a São Cosme e Damião, sempre prospera. Depois de casados, ela manteve a promessa da sogra e realmente, foram anos de muita prosperidade. Meu pai não economizava nesse dia, nem na comida, nem na bebida e hoje se vivo fosse, completaria 91 anos. E eu, ainda posso sentir o cheiro do caruru de Seu Ribeiro.

domingo, 10 de agosto de 2014

MUITO OBRIGADO POR TUDO MEU PAI

Da esq. para a direita, Lula, Graça, Renan, mainha, Zé, Cesar, meu pai e eu.

Ainda não vi neste mundo, alguém mais trabalhador do que o meu pai. Seu vício, e por assim dizer, sua diversão, era o trabalho. Não que tivesse sido uma escolha de livre e espontânea vontade, mas porque a vida o obrigou a fazer essa escolha. Logo aos seis anos de idade ele perdeu o pai, de quem herdou nome e sobrenome. Minha avó paterna então, encontrando-se em dificuldades financeiras, e tendo oito filhos para criar, enviou meu pai e um irmão, para a casa de parentes no Rio de janeiro, mas não deu certo. Contam que quando ele voltou, anos mais tarde, a própria mãe não o reconheceu quando ele desembarcou no porto de Salvador, de tão magro e maltratado que estava. E ali começou a sua saga, segundo ele mesmo me contou, nas longas conversas que costumávamos ter. Aos treze anos começou a trabalhar em uma farmácia e aí não parou mais. Aos 24 anos, em vias de abrir o seu próprio negócio, no ramo de peças para automóveis, casou com a minha mãe, uma mulher bonita, muito inteligente e ambiciosa. Juntos, formaram literalmente uma dupla do barulho. Ele trabalhando duro e ela cuidando dos filhos e do futuro. Prosperaram até onde deu. Estudamos todos, eu e os meus cinco irmãos, na melhor e mais cara escola da cidade, e a educação que tivemos, foi sem dúvida, a melhor herança que ele pode nos deixar. Partiu prematuramente ao 59 anos de idade. Das boas lembranças que guardo dele, lembro do dia em que passei no meu terceiro vestibular. Eu já havia passado em dois vestibulares anteriormente, para economia e arquitetura. O primeiro porque sabia guardar dinheiro e achava que poderia economista, e o segundo porque eu sabia desenhar, e achava que poderia ser um arquiteto. O primeiro nem cheguei a me matricular na faculdade, que era particular. No segundo, cheguei a cursar dois anos e depois larguei para ser artista. Ou seja eu não sabia mesmo o que queria. Mas como a regra era ter um canudo na mão, escolhi fazer um terceiro vestibular, dessa vez para jornalismo, por ser um curso rápido e divertido, e a faculdade ficava bem em frente à Escola de música, onde fiz vários cursos livres, pois ser músico era o meu sonho. Naquele terceiro vestibular eu não peguei nos livros e quando chegou o dia do resultado, confesso que estava meio tenso. Naquele dia, quando cheguei em casa, voltando da praia, encontrei meu pai, que já sabia do resultado antes de mim, me esperando na porta de casa, sem camisa e com uma taça de licor na mão. Sorrindo, ele veio me abraçar, dizendo que eu sempre fui o mais inteligente dos filhos. Exageros de pai à parte, recebí aquele abraço com imensa alegria e um certo alívio, e hoje, passados tantos anos daquela cena, formado em jornalismo, pela Universidade e em artista, pela vida, penso nele, com saudade e gratidão, e quero aqui publicamente dizer ao Sr. Eduardo Gomes Ribeiro Junior, aonde quer que ele esteja, em alto e bom som: Muito obrigado por tudo meu pai.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

ALÁ NÃO GOSTA DE FUTEBOL

Em uma rodada que teve o gol mais rápido da Copa, e também o primeiros empate, a cidade de Salvador pôde assistir a mais uma goleada, dessa vez da Aplicada Alemanha, que venceu a desorientada equipe de Portugal por 4 x 0. No jogo entre Estados Unidos e Gana, Dempsey marcou para os americanos logo aos 30 segundos de jogo. Gana fez um bom segundo tempo, marcou um gol, mas os Estados Unidos venceram a partida por 2 x 1. Na pior e mais sonolenta partida do mundial até aqui, o mulçumano Irã e a multi religiosa Nigéria, se enfrentaram em Curitiba e empataram em 0 x 0, o primeiro empate até aqui. Os campeões africanos decepcionaram pela má exibição. O Irã nem tanto, já que não tem nenhuma habilidade neste esporte, deixando a impressão de que definitivamente, Alá não gosta de futebol.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

O DIA DA VINGANÇA HOLANDESA

A sexta feira 13 de junho de 2014, ficará marcada para sempre na memória de todos aqueles que amam o futebol. O mundo  futebolístico estava ansioso por essa revanche. Protagonistas da final da última Copa, Espanha e Holanda se enfrentaram em Salvador, e o título de 2010, ganho nos últimos minutos da prorrogação, custou muito caro para os espanhóis. A Holanda sapecou uma humilhante goleada por 5 x 1 na Espanha. A equipe holandesa começou perdendo. Empatou no finalzinho do primeiro tempo. Golaço de Van persie. E no segundo tempo, a "laranja mecânica", que jogou de azul, voltou com sangue nos olhos, mas com alegria nos pés. Van Persie marcou mais um, Robben também fez dois, e De Vrij foi o autor do terceiro. Os  campeões mundiais saíram de campo cabisbaixos. Esta sexta feira treze, será lembrado como o dia da vingança holandesa.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

EM QUE MUNDO VIVE A BAHIA?



Faltam 21 dias para o início da Copa do mundo 2014 e nos inúmeros postos de informação de Salvador, uma das cidades sede do evento, ainda não aprenderam a escrever corretamente a palavra "mundo" em inglês. Em que mundo vive a bahia?

terça-feira, 13 de maio de 2014

PURGATÓRIO DA BELEZA E DO CAOS


Desembarco no Aeroporto Galeão Antonio Carlos Jobim no Rio de janeiro e, greve de ônibus outra vez. Faltando exatos trinta dias para a Copa do mundo no país sem ordem e sem progresso, mais uma greve dá um nó no trânsito do Rio, transformando a cidade em um verdadeiro caos. Porque não fizeram greve no carnaval? Porque não vão fazer greve durante a Copa? Porque o povo desse país gosta de festa e de bagunça e as greves, ao invés de reivindicarem alguma coisa de fato, causam na verdade, uma bagunça sem precedentes. Três horas após desembarcar, consigo chegar em casa. Levei mais tempo no trânsito do que na curta viagem de avião de Salvador até aqui. É o Brasil maravilha, purgatório da beleza e do caos

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

MINHA VIDA COM O POETA


No auge dos meus 13 anos de idade, eu tive o privilégio de ver o Vinícius de Moraes, ao vivo e a cores, em Itapuã, Salvador, Bahia, onde a minha família tinha uma casa de praia, e onde o poeta foi morar com a sua musa e sétima esposa, das nove que teve. Não por acaso, recentemente, eu estava no Vinícius Bar quando a Gessy Gesse apareceu para comemorar seu aniversário e prestigiar a comadre e amiga, a nossa querida cantora Maria Creuza, que assina a apresentação do livro, lançado por enquanto na Bahia pela Editora Solisluna, mas que está à venda no Vinícius show bar (Rua Vinícius de Moraes, 39-Ipanema/RJ). Em 252 deliciosas páginas, Gessy Gesse relata os sete anos em que viveu com o poeta. Histórias nas quais ela não foi apenas mais uma, mas a mulher que renovou a vida do Vinícius, com sua juventude e alegria, característicos do povo baiano, e que me fizeram viajar no tempo. "Minha vida com o poeta", revela um lado do Vinícius que poucos conhecem, e esta é uma ótima oportunidade para conhecer melhor, a intimidade do maior poeta da música popular brasileira. Eu recomendo.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

O MEU PÉ DE LARANJA LIMA



Na casa da minha infância, situada em uma rua de chão batido, havia logo na entrada, do lado esquerdo, uma sala  onde tinha um piano, e uma estante enorme, cheia de livros e enciclopédias. Em frente à estante, ficava um sofá, onde eu passava horas lendo, ao invés de ir brincar com as outras crianças na rua de chão batido. Por ali, além das enciclopédias, passeavam toda a coleção de Jorge Amado e muitos outros livros de toda sorte de temas. Mas o meu preferido era "O meu pé de laranja lima" de José Mauro de Vasconcelos, que contava a infância do autor, no subúrbio do Rio de janeiro. Lembro da influência da leitura na minha vida e em especial daquele livro, um dos mais vendidos no Brasil, traduzido em 52 idiomas, e que virou filme, cuja primeira adaptação para o cinema, acabei de assistir no Canal Brasil. 
Reencontrar "Zezé", o garoto prodígio e inteligente, com quem tanto me identifiquei na infância, foi muito mais que voltar no tempo, foi como se eu pudesse entender o tempo e como aquele garoto, cujo melhor amigo era um pé de laranja lima, que tinha uma imaginação fértil, que pensava como adulto e era extremamente sensível, pôde determinar o adulto que eu viria ser mais tarde. Mais tarde vieram outras leituras marcantes, mas o meu pé de laranja lima segue vivo, no Zezé que habita em mim.

terça-feira, 23 de julho de 2013

31 ANOS DEPOIS...


Exatamente há 31 anos, eu deixava a minha bela Salvador e desembarcava na cidade maravilhosa, carregando na bagagem, além do meu violão e do diploma em jornalismo, sonhos, coragem e lágrimas de saudade. 31 anos depois, acumulei mais sorrisos do que lágrimas e como todo bom caminhante, apesar dos tropeços que a desatenção à vida me impôs, carrego comigo uma bagagem extensa, muitas histórias e algumas vitórias.
Tudo na vida é uma questão de escolha. São as nossas escolhas que irão definir o passo que vamos dar no momento seguinte. 31 anos depois, o Rio de janeiro, continua sendo o meu porto seguro e meu ponto de partida para o mundo.