Sou viciado em futebol. Daqueles que durante décadas não perde os gols do Fantástico aos domingos, nem as resenhas esportivas durante a semana. Essa paixão nasceu ainda criança, quando o meu irmão mais velho Zé Carlos, me levou a um jogo do "Baêa". Meio que inconformado com a possibilidade de ter na família um torcedor rubro negro, maior rival tricolor, e por quem eu estava por rebeldia, nutrindo uma certa simpatia, êle me disse:"Vou te levar pra ver um jogo do Bahia e quando você ver aquela torcida, você não vai querer saber de outra coisa". Foi num Bahia e Ypiranga, que terminou com a vitória tricolor por 2x1 que eu, aos dez anos de idade, virei torcedor de arquibancada, movido pela energia inigualável da torcida do Bahia. Durante anos não perdi um jogo do Bahia na Fonte Nova. Vi o time ser campeão inúmeras vezes e ao mudar para o Rio de janeiro, resolvi continuar sendo tricolor e abracei, o Fluminense Futebol Clube no meu coração também, que ao lado do Bahia, também já foi ao fundo do poço da terceira divisão. E aqui começa a minha história. Ontem estava assistindo a uma entrevista do jovem Presidente do Bahia, na ESPN e vi uma similaridade muito grande dele, Marcelo Sant'Ana, com o nosso Presidente Peter Siemsen. Marcelo e Peter, vieram da arquibancada, são jovens e tem uma visão moderna de administrar seus clubes, entendendo ambos que o futuro está na base e que o patrimônio maior de um clube, é a sua torcida. Aí eu me animei a assistir ao DVD do Bahia, que o meu irmão Zé Carlos, aquele que me aplicou a "tricolorite" na veia, me presenteou meses atrás, mas que só agora eu resolvi assistir. Foi emocionante ver parte da história do meu povo e da minha vida, passando na tela. Meus ídolos do passado, as arquibancadas da Fonte Nova, a paixão única que o torcedor tricolor baiano nutre pelo seu time e que me deixa sempre confuso, quando o Fluminense tem que enfrentá-lo. Como sou viciado por futebol e acompanho todas as divisões e campeonatos, tenho acompanhado o Bahia ultimamente, e vejo nesse time atual, administrado e motivado pelo Marcelo Sant'Ana, um time com pinta de campeão, grande como sempre foi. Há pouco tempo eu preví que este ano o Bahia ganharia pelo menos três, dos quatro campeonatos que está disputando. Em dois já chegou na final, pois esta semana começa a decidir a Copa do nordeste e o campeonato baiano. Tomara que eu esteja certo. Como diz o hino, aliás o mais bonito de todos os clubes: "Vamos avante esquadrão! Vamos serás o vencedor! E como vejo o esquadrão nos trilhos outra vez, quero dar o grito de guerra, daquele que foi o primeiro campeão brasileiro em 1959, feito que repetiu em 1988: BORA BAÊAAAA!!!
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quarta-feira, 22 de abril de 2015
BORA BAÊAAA!!!
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quinta-feira, 24 de abril de 2014
O FLUMINENSE DE CRISTÓVÃO BORGES
Sim, em 2013 fomos rebaixados no campo. Fomos rebaixados pela incapacidade e maldade, do rubro negro Vanderlei Luxemburgo, cujo objetivo óbvio, era rebaixar o tricolor, e quando o Dorival Junior chegou, já não havia tempo para mais nada. Que sirva de lição. Depois da passagem meteórica de Renato Gaúcho, o treinador "refém dos empresários", o presidente Peter Siemsen entendeu o que significa ser um presidente e passou a dar as cartas, sem depender únicamente da vontade do patrocinador. Resultado, contratou um técnico que entende de futebol, um esporte que não tem segredos, que não adianta inventar. Com um elenco de primeira linha nas mãos, Cristóvão Borges acertou até o posicionamento de uma defesa que nos fazia vergonha, e colocou os "pingos nos is" em uma equipe, que é praticamente a mesma que foi campeã e depois rebaixada, e que começou a andar para frente outra vez. Esse é o Fluminense que amamos, ofensivo, bem posicionado em campo, unido, positivo, motivado. Até agora, 11 a zero em três partidas, para o Fluminense de Cristóvão Borges.
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