RENÉ SIMÕES ESTAVA CERTO

Neymar está fora da Copa América e deixa o Brasil mais uma vez na mão. Vamos voltar a fita até 2010, quando o técnico René Simões deu uma declaração sobre o atleta de apenas 18 anos, depois de uma partida na Vila Belmiro, onde Neymar desacatou Dorival Júnior, então técnico do Santos: “Estou extremamente decepcionado. Estou desde garoto no futebol e poucas vezes vi alguém tão mal-educado desportivamente. Sempre trabalhei com jovens e nunca vi nada assim. Está na hora de alguém educar esse rapaz, ou vamos criar um monstro. Estamos criando um monstro no futebol brasileiro.”

Agora vamos adiantar a fita. Em 2013 Neymar foi para a Europa, em uma transação mal explicada na qual estaria ele, o pai dele, o Santos e o Barcelona, envolvidos em lavagem de dinheiro e por isso estão sendo processados pela justiça espanhola. Em 2014 na partida entre Brasil x Colombia pela Copa do mundo, Neymar sai lesionado e segundo os médicos, ficaria fora dos gramados por no mínimo oito semanas e consequentemente estava fora da Copa. Na partida seguinte a seleção brasileira sofre a maior humilhação da história. Quatro dias depois ele é visto caminhando normalmente na área externa da sua casa cercado de seguranças. Um mês depois estava em campo jogando pelo Barcelona. Dois dias atrás, contra a mesma Colombia, Neymar Jr. esqueceu de jogar bola, perdeu a cabeça, deu chilique, agrediu todo mundo, inclusive o árbitro, tomou um gancho de 4 jogos e deixa mais uma vez, a hoje muito fraca seleção brasileira, em situação delicada. Moral da história, Neymar só joga quando lhe convém, o monstro está criado, René Simões estava certo.

O FLUMINENSE DE CRISTÓVÃO BORGES

Sim, em 2013 fomos rebaixados no campo. Fomos rebaixados pela incapacidade e maldade, do rubro negro Vanderlei Luxemburgo, cujo objetivo óbvio, era rebaixar o tricolor, e quando o Dorival Junior chegou, já não havia tempo para mais nada. Que sirva de lição. Depois da passagem meteórica de Renato Gaúcho, o treinador "refém dos empresários", o presidente Peter Siemsen entendeu o que significa ser um presidente e passou a dar as cartas, sem depender únicamente da vontade do patrocinador. Resultado, contratou um técnico que entende de futebol, um esporte que não tem segredos, que não adianta inventar. Com um elenco de primeira linha nas mãos, Cristóvão Borges acertou até o posicionamento de uma defesa que nos fazia vergonha, e colocou os "pingos nos is" em uma equipe, que é praticamente a mesma que foi campeã e depois rebaixada, e que começou a andar para frente outra vez. Esse é o Fluminense que amamos, ofensivo, bem posicionado em campo, unido, positivo, motivado. Até agora, 11 a zero em três partidas, para o Fluminense de Cristóvão Borges.