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sexta-feira, 29 de julho de 2016

COM MULHER DE BIGODE NEM O DIABO PODE

A nova Miss Bahia. Com mulher de bigode nem o diabo pode
Essa foi para acabar de vez com a credibilidade dos concursos de beleza. Os patrocinadores do Miss Brasil, a Be emotion (leia-se, "sem emoção") encanaram que a Miss deste ano tem que ser uma negra, e começaram a eleger uma negra atrás da outra, como se o Brasil fosse Angola. Umas realmente são bonitas(Paraná, Maranhão), outras nem tanto, como é o caso da eleita na Bahia, estado que nos deu a última Miss Universo em 1968 e que é predominantemente de população negra, o que não justifica a escolha. Olha só a maracutaia. O concurso estava anunciado para amanhã e foi realizado ontem, às escondidas, apenas para os convidados deles. Até aí nada errado. O errado é que este ano a Bahia tinha um time de candidatas onde pelo menos sete, poderiam ganhar tranquilamente, inclusive uma negra belíssima representante da cidade de Cachoeira. Aí eles escolheram uma candidata repetente, pois no ano passado ela havia concorrido, em um ano de candidatas feias e mesmo assim não ganhou. A moça em questão, além da cara de pau de se candidatar novamente, é magra tipo pele e osso, pernas finas, sem cintura e o pior, tem um buço (excesso de pelos entre o lábio superior e o nariz, mais conhecido por bigode) do qual ela se orgulha muito, pois desde o ano passado ela não o apara. Não percam mais o seu tempo, é tudo uma grande farsa, das duas uma, ou elegeram a pior candidata para abrir caminho para uma outra negra, ou como dizia a minha avó baiana, com mulher de bigode nem o diabo pode.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

MISS UNIVERSO POR APENAS TRÊS MINUTOS

O concurso Miss Universo 2015, realizado em Las Vegas nos Estados Unidos, teve um final inusitado. O apresentador Steve Harvey, que é comediante, se equivocou e anunciou a Miss Colômbia como a nova Miss Universo, que por sinal é prima da anterior, a também colombiana Paulina Vega. As primas se abraçaram, pularam e comemoraram. Três minutos depois, quando a colombiana já estava com a faixa e a coroa, o apresentador pediu desculpas dizendo que havia cometido um engano e que na verdade, a Miss Filipinas, Pia Alonzo, era a eleita. Depois da saia justa e da humilhação de ser destronada diante de um público de um bilhão de telespectadores, restou o consolo para a Miss Colômbia de entrar para livro dos recordes, como a Miss que teve o reinado mais curto da história do mundo miss. Ariadna Gutierrez, a Miss Universo por apenas três minutos.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

MARTHA VASCONCELLOS: A RAINHA DA BELEZA UNIVERSAL

Quando criança, eu morava no bairro do Garcia, em São Salvador da Bahia e naquela época, os concursos de beleza paravam a cidade, afinal, ali era a terra de Martha Rocha, a baiana que por duas polegadas a mais no quadril, ficou em segundo lugar no Miss Universo 1954. Desde então, todos os anos no mês de junho, a Bahia parava para eleger sua nova Miss. Até que veio o ano de 1968. Logo percebi que aquele ano era diferenciado e que a Bahia estava disposta a eleger uma Miss Brasil outra vez. Havia toda uma produção, passarela nova em forma de ferradura e um grande número de candidatas ao título, onde uma, se destacava mais do que as outras. Era a Miss Clube de Bridge, Martha Vasconcellos, um metro e setenta e cinco de altura, olhos verdes, medidas perfeitas e que também morava no bairro do Garcia. Não teve pra ninguém, em apenas 28 dias, aquele monumento de beleza, simpatia e espontaneidade, ganhou o Miss Bahia, o Miss Brasil e o Miss Universo, vingando as duas polegadas da sua xará e conterrânea, 14 anos depois. Ela foi a segunda e última brasileira a ganhar o Miss Universo, pois cinco anos antes, a gaúcha Iêda Maria Vargas ganhou o título pela primeira vez. Agora, sob a iniciativa da Assembléia Legislativa do Estado da Bahia, a história de Martha Vasconcelos é contada em um livro de setecentas páginas, centenas de fotografias, escrito pelo jornalista baiano Roberto Macêdo, cuja primeira edição de dois mil exemplares se esgotou rapidamente, o que prova que o interesse pelo mundo Miss está mais vivo do que nunca. Enquanto a segunda edição não sai, vou guardando na memória, eu e meu pai grudados no rádio da copa da nossa casa, escutando o concurso internacional e vibrando com orgulho pela vitória da nossa vizinha e conterrânea, os fogos na madrugada, a bateria da Escola de samba Juventude do Garcia fazendo festa pelas ruas do bairro, comemorando o feito da nossa baiana e dias depois, espremido na multidão, de mãos dadas com a minha mãe, nas ruas do centro da cidade, vendo a chegada da nossa Martha Vasconcellos, a rainha da beleza universal.