Não durou nem 24 horas a prisão do inglês Raymond Whelan, principal exceutivo da Match Services, empresa que detém os direitos exclusivos sobre a venda de ingressos da Fifa, acusado de ser o facilitador do milionário esquema da venda ilegal de ingressos para os jogos da Copa. Contra ele, a Polícia Civil do Rio de janeiro tem como prova, mais de 900 ligações, gravadas com autorização da justiça, feitas pelo suspeito de ser o chefe da quadrilha, o argelino Mohamed Lamíni Fofana, para o celular do inglês. Segundo as investigações da polícia, o esquema de venda ilegal de ingressos, que movimenta milhões de dólares de lucro para os meliantes, funciona há quatro Copas do mundo, ou seja, desde 2002 (Japão/Coréia do sul), 2006 (Alemanha), 2010 (Africa do sul) e 2014 (Brasil). Justamente no Brasil, país sede da atual Copa e acusado de ser um dos mais corruptos do mundo, o esquema caíu e foi desbarato. Resta saber, quanto "custou" o habeas corpus que liberou o criminoso inglês, às cinco horas da manhã de hoje.
Foto: Marcos de Paula/Estadão
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