Que os seres humanos não são confiáveis e que lutam apenas por seus próprios interesses, isso todos nós já sabemos. Para se chegar ao poder somos todos, capazes de fazer o diabo, como diz a presidente. Então por mera curiosidade, fui pesquisar quantas vidas a ditadura militar brasileira tirou ou fez desaparecer, durante o período de 1964/85, segundo dados da própria comissão da verdade, criada por este governo atual e encontrei, o alarmante e surpreendente número oficial de 421 mortos e/ou desaparecidos. Um número ridículo se comparado à ditadura chilena que matou 3065 pessoas, ou a ditadura argentina, que ultrapassou os 30 mil mortos. Inquieto, pesquisei então os números cubanos. Em um país de 12 milhões de habitantes, a ditadura de Castro matou 3951 pessoas e 20 por cento da população, mais de dois milhões de pessoas, tiveram que deixar o país. A ditadura comunista da União soviética, a mais longa da história, chega a cem milhões de vidas perdidas e sabem para que? Para nada. Porque tanto um lado quanto o outro visa apenas os seus próprios interesses e o enriquecimento dos seus líderes e associados. O bem estar comum, a vida do povo, de uma maneira geral, não melhora nem um centavo. No entanto como se vê, a ditadura militar brasileira foi um brinquedo de criança, se comparada com as outras. Uma coisa porém é certa, na mão dos militares não havia esse roubo descontrolado que se vê hoje e nunca se ouviu falar, que um militar enriqueceu ilícitamente. Sou contra a toda e qualquer ditadura, mas a César o que é de César. Quando os militares estavam no poder aqui no Brasil, as obras eram concluídas, as crianças estavam nas escolas, mentira era caso de polícia e maconha era a droga pesada, só para citar o mínimo. Lembrando ainda que a corrupção mata muito mais que bala de fuzil, encerro aqui, os números das ditaduras.
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