Em pleno século 21, quando pela primeira vez tivemos uma copa do mundo de futebol no continente africano, venceu a casa de Bourbon e Orleans, de Espanha, contra o seu bravo e invicto adversário, a casa de Oranje, da Holanda. Monarquia nas tribunas, representada pela Rainha Sofia, grega de nascimento e rainha espanhola a décadas, e pelos príncipes espanhóis e holandeses, a partida final teve ainda a arbitragem de um trio ingles, representando a monarquia britânica.
Já durante a excecução dos hinos eu presenti que os espanhóis tinham mais força. O hino espanhol é o único que não tem letra, mas a sua melodia é simplesmente triunfal. Uma marcha triunfal! Esta foi a decisão mais bela, decente e brava, de todas as decisões de copa do mundo que eu já vi, desde 1970, quando fomos tri campeões e arrasamos a Italia por quatro a um.
As duas equipes foram as melhores do torneio, apesar da surpreendente derrota espanhola na primeira rodada, contra a Suiça, estipulando mais um fato inédito, pois pela primeira vez uma seleção que perde na primeira rodada consegue ganhar o título. Jogo ferrenho, lá e cá, mas com amplo domínio de bola espanhol, que toca a bola como se estivessem fazendo um treino de dois toques. Desde a primeira partida, quando foram derrotados pela Suiça, eles jogaram assim, como se tivessem a certeza de que o gol sairia a qualquer momento, como hoje, que saiu aos vinte minutos da prorrogação.
As duas equipes foram as melhores do torneio, apesar da surpreendente derrota espanhola na primeira rodada, contra a Suiça, estipulando mais um fato inédito, pois pela primeira vez uma seleção que perde na primeira rodada consegue ganhar o título. Jogo ferrenho, lá e cá, mas com amplo domínio de bola espanhol, que toca a bola como se estivessem fazendo um treino de dois toques. Desde a primeira partida, quando foram derrotados pela Suiça, eles jogaram assim, como se tivessem a certeza de que o gol sairia a qualquer momento, como hoje, que saiu aos vinte minutos da prorrogação.
A Holanda amargou o seu terceiro segundo lugar e foi uma brava seleção, ao lado do Uruguai que para mim foi a surpresa desta copa. Ambas lutam até o fim, fazendo valer a máxima do futebol de que o jogo só termina quando o juiz apita. Outros destaques foram o polvo Paul, que acertou todos os palpites e finalmente, estaremos para sempre livre das vuvuzelas ensurdecedoras. Em dois mil e catorze, a copa será no Brasil. Sejam bem vindas desde já todas as nações, e que nós, com uma seleção renovada, possamos conseguir finalmente o tão esperado hexa campeonato, em casa, como manda o figurino.
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