quarta-feira, 4 de agosto de 2010

PELA HORA DA MORTE

Foi-se o tempo em que dizer que tal produto estava a preço de banana, significava que estava baratissimo. Hoje, nem a banana nanica lá da martinica é barata. Aqui na esquina da minha rua tem uma feira livre maravilhosa, que eu costumo ir, mas nas duas últimas semanas, por motivos de trabalho, não pude ir a feira, mas hoje eu fui, e quase sai correndo, pois em quinze minutos meus cinquenta suados reais, desapareceram como num passe de mágica. Não sei o que aconteceu nas últimas duas semanas, o fato é que em duas semanas os preços quase dobraram na feirinha da esquina.Talvez pela presença maciça das lindas marias chuteira que estavam distribuindo santinhos e desfraldando bandeiras com a foto do Romário, pois o próprio é candidato a deputado este ano, já que esse é o caminho mais curto para se arrumar dinheiro fácil no Brasil, talvez por esta razão a feira estivesse hoje inflacionada. O pacote de alho estava por dez reais, legumes em geral subiram 50 por cento, frutas eu deixei para comprar no supermercado e na banca do peixe eu desisti e voltei para casa antes que eu fosse a bancarrota, e olhe que estava chovendo e passava do meio dia, ou seja, era a hora da xêpa. E ainda tem quem acredite que não há inflação. Como diria minha avó, na feira da Oswaldo Cruz estava tudo pela hora da morte.

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