Assim como Pedro Collor, irmão do então presidente Fernando Collor, que mudou o rumo da história no início dos anos noventa, ao delatar os escândalos de corrupção e lavagem de dinheiro, envolvendo políticos da base aliada do governo da época, o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal, entrega os detalhes do que pode ser o maior escândalo de corrupção da história da República, cujos envolvidos são políticos da base aliada do atual governo. Os nomes dos corruptos até agora divulgados são os mesmos de sempre, inclusive o próprio Fernando Collor, agora Senador por Alagoas. A lista é extensa e envolve políticos do PT, PMDB, PP e até o recentemente falecido ex-Governador de Pernanbuco Eduardo Campos, do PSB, que era candidato à presidência e que devido a sua morte, foi substituído pela ex-petista Marina Silva. Os detalhes do esquema estão amplamente divulgados pelas revistas VEJA e ISTOÉ, na edição desta semana, coincidentemente, a semana da pátria.
A delação de Pedro Collor, resultou no impeachment do Presidente, abrindo caminho para que mais tarde, Fernando Henrique Cardoso, fosse eleito e fizesse oito anos de um governo impecável. A delação de Paulo Roberto Costa, faltando quatro semanas para as eleições majoritárias, certamente implicará em mais uma reviravolta no atual processo eleitoral, pois como o PSDB, nunca foi aliado do PT, está obviamente a salvo desse escândalo, que vai desmascarar aqueles que estão ou estiveram envolvidos nos últimos doze anos, com o governo petista, abrindo espaço para que o candidato Aécio Neves do PSDB, possa finalmente ser enxergado pelo eleitorado, como a única possibilidade de expurgar do governo, esses corruptos que tem pilhado o Brasil. Moral da história, nada como alguém jogando na hora certa, a merda no ventilador.
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