domingo, 28 de junho de 2015

SOBRE O ORGULHO GAY

A vida é feita de escolhas, por isso, movido pela onda do arco-íris que inundou as redes sociais nos últimos dias, vou ser direto e reto. A bandeira do arco-íris, mais do que um símbolo adotado pela comunidade gay a partir dos anos oitenta, é um símbolo de paz, que apesar de existir desde o século XVI, quando foi usada na Alemanha, durante a guerra dos camponeses, como símbolo de esperança na nova era, foi também utilizada pelo movimento pacifista na Itália dos anos sessenta, mas só se tornou popular a partir de 2002, durante os protestos contra a ocupação do Iraque. Em qualquer quiosque de souvenir na Europa, pode-se encontrar a tal bandeira para comprar, com a inscrição paz no centro, como se vê na foto acima. Dito isso, eu quero dizer que ser gay não é uma escolha. Você escolhe uma profissão, um amigo, um namorado, um time de futebol, um restaurante, uma comida, uma religião, mas escolher ser homossexual seria de uma burrice tão grande, que nem a mais burra das criaturas seria capaz de fazer tal opção. Ninguém de sã consciência, é capaz de escolher ser minoria absoluta (10% da população se declara gay), ser discriminado, ser colocado à parte pela sociedade, assim como não se escolhe ser negro, branco, hétero ou bissexual. Já se nasce assim. Portanto não é uma opção, é uma condição. Uns, por pressão da sociedade, “demoram a sair do armário” mais que outros e muitos, nunca saem e sofrem ainda mais por uma vida inteira. Por esta razão, eu não entendo o motivo de se ter orgulho de uma escolha que não se fez. Menos oba oba e mais tolerância, menos hipocrisia e mais compreensão e paz. Esta é a minha opinião sobre o orgulho gay.

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