A vida é feita de escolhas, por isso, movido pela onda do arco-íris que inundou as redes sociais nos últimos dias, vou ser direto e reto. A bandeira do arco-íris, mais do que um símbolo adotado pela comunidade gay a partir dos anos oitenta, é um símbolo de paz, que apesar de existir desde o século XVI, quando foi usada na Alemanha, durante a guerra dos camponeses, como símbolo de esperança na nova era, foi também utilizada pelo movimento pacifista na Itália dos anos sessenta, mas só se tornou popular a partir de 2002, durante os protestos contra a ocupação do Iraque. Em qualquer quiosque de souvenir na Europa, pode-se encontrar a tal bandeira para comprar, com a inscrição paz no centro, como se vê na foto acima. Dito isso, eu quero dizer que ser gay não é uma escolha. Você escolhe uma profissão, um amigo, um namorado, um time de futebol, um restaurante, uma comida, uma religião, mas escolher ser homossexual seria de uma burrice tão grande, que nem a mais burra das criaturas seria capaz de fazer tal opção. Ninguém de sã consciência, é capaz de escolher ser minoria absoluta (10% da população se declara gay), ser discriminado, ser colocado à parte pela sociedade, assim como não se escolhe ser negro, branco, hétero ou bissexual. Já se nasce assim. Portanto não é uma opção, é uma condição. Uns, por pressão da sociedade, “demoram a sair do armário” mais que outros e muitos, nunca saem e sofrem ainda mais por uma vida inteira. Por esta razão, eu não entendo o motivo de se ter orgulho de uma escolha que não se fez. Menos oba oba e mais tolerância, menos hipocrisia e mais compreensão e paz. Esta é a minha opinião sobre o orgulho gay.
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domingo, 28 de junho de 2015
sábado, 30 de maio de 2015
ALEGRIA DE SER BAÊAAA!
A ALEGRIA DE SER "BAÊAAA" |
Uma vez, um amigo meu italiano comentou que as famílias baiana e italiana, são bem parecidas, e eu concordo. Falamos alto, gesticulando, adoramos, dançar, cantar e celebrar a vida, temos uma culinária espetacular, "as mamas e as mainhas” estão sempre em primeiro lugar e acima de tudo, somos brigões. Na minha família em especial, escreveu não leu o pau comeu. Mas para o nosso irmão mais velho, José Carlos, briga boa é a da vida. Nesse particular êle é campeão. Não me lembro dele brigando sério com nenhum de nós. Sempre com um olhar cuidadoso sobre todos nós, o resultado na vida não poderia ser diferente. Foi campeão nos esportes, é campeão na medicina, profissão que escolheu, é casado há 40 anos com a sua alma gêmea, minha querida cunhada Dulce Helena, tem três filhos maravilhosos e bem sucedidos, cinco netos lindos, e de quebra, somos compadres, pois o seu filho caçula, Iuri, é meu afilhado. Mas o mais bacana e divertido nele, é o seu amor pelo nosso querido Esporte Clube Bahia, paixão de infância, que segundo minha mãe me contou, é anterior ao primeiro título brasileiro do tricolor baiano, em 1959. Uma paixão que cresce com o tempo, resistindo a rebaixamentos e às dificuldades do futebol, cada dia mais competitivo. Um amor tão grande, que o fez merecedor de um presente sensacional. Laís Moura, irmã de Dulce e cunhada dele, encomendou a uma fantástica artista plástica baiana, Laura Elizabete, um boneco torcedor, com exatamente a mesma fisionomia dele, feliz, como vocês podem ver na foto, usando a inconfundível e gloriosa camisa do “Baêaaa” por baixo do terno branco do Doutor José Carlos. Hoje ele completa 66 anos de vida e saúde, para alegria de todos nós. O 30 de maio na nossa casa de infância sempre foi um dia de casa cheia, só perdendo para o dia do aniversário do nosso pai, portanto hoje é dia de festa na Bahia. Parabéns Zé! Muito obrigado pelo belo exemplo de vida que você nos dá, e pela alegria de ser Baêaaa!
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