Fazíamos fila, os maiores na frente, os menores atrás. Um a um, presentes nas mãos, a beijáva-mos e a abraçáva-mos, ela abria os presentes, lágrimas nos olhos, e vez por outra, havia um pequeno show de talentos. Lembro que em um daqueles domingo das mães, a minha irmã que estudava música, tocou a única canção que eu a escutei tocando ao violão: "Beata tá, beata tá, esse coco saboroso que você come e não me dá."
Depois havia o café da manhã caprichado e visitas às casas das avós, materna e paterna, onde a festa seguia, mais ou menos animada, não necessariamente nessa ordem.
Outro dia escutei um rapaz comentar o quanto era difícil carregar uma mochila nas costas por algumas horas, e ele mesmo completou, imagine carregar uma pessoa por nove meses. Eu pensei com os meus botões: "sem falar nas noite de sono perdidas, nos enjôos durante a gravidez e em todos os cuidados que geralmente as mães nos dedica.
Voltando às memórias de infância, a trilha sonora que não me sai da cabeça, é a canção escrita por David Nasser, Herivelton Martins e Washington Harline, que foi gravada por tantos, mas que com Agnaldo Timoteo e Angela Maria é imbatível, e que pode ser acessada facilmente no you tube através do link:
http://youtu.be/RFz-06rUfYk
"Ela é a dona de tudo / ela é a rainha do lar / ela vale mais para mim / que o céu, que a terra, que o mar / ela é a palavra mais linda / que um dia o poeta escreveu / ela é o tesouro que o pobre / das mãos do senhor recebeu…
E por aí vai... O fato, é que ela nos deu a vida, e isso é tudo, ou quase tudo.
No mais, tenhamos todos um bom domingo das mães e salve salve as rainhas do lar!