A SEGURANÇA AMEAÇADA DO RIO 2016

Faltando 443 dias para os jogos olímpicos do Rio de janeiro, um dos cartões postais da cidade e local de provas, como o remo e a canoagem, a Lagoa Rodrigo de Freitas, continua sendo alvo de criminosos. A última vítima foi o médico Jaime Gold, esfaqueado por dois adolescentes, enquanto pedalava no local. Jaime não resistiu aos ferimentos e faleceu esta manhã. No ano passado, um ciclista perdeu a visão do olho esquerdo e outro teve o pulmão perfurado, em assaltos que são frequentes na Lagoa. Com o país economicamente à deriva e desgovernado por um governo corrupto, que insiste em não reduzir a maioridade penal, é de se preocupar também, com a segurança ameaçada do Rio 2016.

BRASILEIRO SÓ FECHA A PORTA DEPOIS DE ROUBADO

O ditado popular é antigo e tão conhecido quanto o "agora é tarde Inês é morta". Mais uma vez se repete a velha história no país da impunidade, da roubalheira, da corrupção, do desrespeito a vida humana, onde se mata por sete reais e fica por isso mesmo. Agora que centenas de vidas foram perdidas e outras tantas continuam ainda em perigo de morte, depois do incêndio criminoso na boate em Santa Maria, chamando a atenção da mídia internacional, para o problema da segurança pública, no país que vai sediar eventos importantes como a Copa do mundo de futebol e os Jogos Olímpícos de 2016, agora e somente agora, é que as autoridades tupiniquins acordaram para vistoriar as casas noturnas e verificar a validade dos alvarás de funcionamento e as normas de segurança desses lugares. Agora é tarde e pelo menos, até o momento, 235 "Inêses" estão mortas. É bom que a sociedade fique de olho e marque em cima, todos os dias, para que as apurações não só na boate gaúcha, mas em todo esse imenso país, sejam justas e rigorosas, evitando assim, que fatos lamentáveis como o de domingo passado voltem a acontecer. Punição severa aos culpados. Punição severa para qualquer crime que seja cometido nesse gigante chamado Brasil, porque estamos cansados dessa história de que só fechamos a porta, depois que somos roubados.