Em 2010, quando a campanha eleitoral estava se encaminhando para a eleição da Dilma, um dos meus irmãos mais velhos me disse que votaria nela porque queria ver esse país pegar fogo. Eu então lhe perguntei: Pegar fogo mais para onde? E completei: Pois se essa mulher for eleita eu vou embora do país. E assim fiz. Cansado dos escândalos de corrupção como o mensalão do PT, que até então estava impune, nem cheguei a votar e no dia 03 de outubro desembarquei em Miami, para assumir meu posto em uma Empresa de Cruzeiros, sem planos para voltar. Com o passar do tempo, as notícias de prosperidade que chegavam via CNN, eram animadoras, quinta economia do mundo, maior reserva de petróleo do planeta com a descoberta do pré sal, e até o fato de que com ela, a corrupção teria tolerância zero eu vi. Infelizmente dois anos depois, fui repatriado para tratar um problema na coluna cervical. Chegando ao Brasil, não demorou nem um mês para eu perceber que a realidade era outra. Encontrei um povo mais empobrecido e grosseiro, sustentado por um aparelhamento de estado que repete o velho golpe da compra de votos, em troca de uma dentadura ou um par de sapatos. No caso do governo Dilma, a troca é mais farta, são bolsas, que dão o peixe, mas não ensinam a pescar. Os Escândalos foram se sucedendo, um atrás do outro, até chegarmos à campanha eleitoral, onde ela deu um show de gagueira, de despreparo, mentiu, ameaçou, e o resultado final foi misteriosamente anunciado quando não havia mais tempo para nada, sem transparência. Passadas as eleições, começaram vir à tona tudo o que foi escondido e/ou negado durante a campanha. Bilhões de reais desviados dos cofres públicos, que se tivessem sido usados na saúde e na educação, este país teria realmente avançado. No rastro do "Petrolão" vieram os aumentos de impostos, dos combustíveis e a lei do calote. De quebra, ainda temos que ver o nosso dinheiro suado, construir um porto aqui, um aeroporto ali, em países ditos mais pobres, como se a nossa pátria fosse a mãe do mundo. Não! Nem os Estados Unidos, que é a maior potência do planeta faz isso. Os problemas de Cuba, Venezuela, Bolívia e outros menos favorecidos, tem que ser resolvidos por eles. Agora chega a notícia de que vão abrir as fronteiras e o espaço aéreo para os países da UNASUL. Aqui é o limite. O Brasil é para os brasileiros.