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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

2013, O ANO QUE DISSE NÃO PARA A ARROGÂNCIA


Em um tempo em que devemos pensar no coletivo, pois já estamos fartos de saber que ninguém caminha sozinho, o ano de 2013 deixou uma mensagem bem clara ao longo dele, principalmente no apagar das luzes dele. Dois símbolos da arrogância, do sou mais eu e ponto, e ambos de expressão mundial, foram ao chão feio e um deles, não sabe ainda se levanta. Estou falando de Anderson Silva e Michael Schumacher, ídolos do esporte e que se achavam imbatíveis. No caso do alemão, sete vezes campeão do mundo de Formula 1, cuja genética germânica já lhe favorecia a soberba, terminou tombando feio, praticando um esporte que não era o seu, desafiando o perigo, as regras e agora corre risco de morte. No caso do brasileiro, o garoto pobre, negro, de fala fina, que se viu superior em tudo, ganhando muito dinheiro e desafiando seus oponentes com extrema arrogância, tombou desatrosamente diante de milhões de espectadores. 
Alguns ditadores se foram para sempre. Hugo Chavez morreu aos 58 anos, deixando em seu lugar um marionete sem noção, que não deve durar muito tempo,  e no Irã,  o extremista Mahmoud Ahmadinejad, perdeu as eleições para um líder religioso moderado. A primavera árabe, que derrubou outro tanto de ditadores, virou verão, e no Brasil, o povo foi às ruas e disse não a corrupção e aos desmandos administrativos de décadas. Alguns ladrões de colarinho branco, outrora tão poderosos, estão agora atrás das grades, um alerta aos outros que ainda estão soltos, de que ninguém, absolutamente ninguém, está livre da punição, nem dos homens, nem de Deus. A eleição do Papa Francisco, que chegou para transformar a igreja católica, o maior símbolo de ostentação e arrogância da história, é outro sinal claro de que o mundo mudou, e que daqui por diante ou damos as mãos e seguimos em frente, pensando coletivamente, ou mudamos de planeta, porque a mensagem está clara, 2013 foi o ano que disse não para arrogância. 

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

PORRADA ATÉ O LIMITE


Desde que o mundo é mundo os homens caem na porrada. Brigar até sangrar ou morrer, é prática que vai muito além do tempo dos gladiadores. Por isso nunca vão sair de moda essas lutas, hoje transmitidas ao vivo e à cores, para que aqueles que não podem estar presentes nas arenas, possam assistir ao quebra quebra, confortavelmente em suas casas, comendo pipoca e com a família reunida diante da televisão. Para mim pessoalmente, isso não é esporte, é selvageria, que estimula a selvageria das ruas, cada vez maior e mais banal. 
Anderson Silva, o "Spider". elevado a ídolo nacional, no país dos selvagens analfabetos, esnobou meses atrás o seu adversário, o americano Chris Wideman, e foi a nocaute em poucos minutos. Ontem, inconformado com a derrota anterior, tentou ir a revanche, mas no segundo round, diante de milhões de espectadores, literalmente se arrebentou, ao fraturar a perna, depois de aplicar um golpe, chamado por ele mesmo de "destruição". Anderson Silva caíu no chão destruído, para desapontamento de uns, alegria de outros, mas sobretudo, para satisfação da mídia e da maioria de nós, pobres mortais, selvagens que somos e que adoramos ver porrada até o limite.