UM EXEMPLO A SER SEGUIDO

Senador José Antonio Reguffe, PDT-DF

Nem tudo está perdido. O Senador José Antonio Reguffe (PDT/DF) estreou no Senado federal cortando várias despesas de gabinete e abrindo mão de uma série de privilégios, repetindo a atitude de 2010, quando foi eleito Deputado federal. Desta vez ele foi um pouco mais longe, já que os benefícios de um Senador são maiores que os de um Deputado: Ele abriu mão dos salários extras que os senadores ainda recebem, reduziu a verba de gabinete e o número de assessores de 55 para 12, abriu mão de 100% da verba indenizatória e da cota de atividade parlamentar, gerando sozinho uma economia direta aos cofres públicos de mais de R$ 16,7 milhões, sem contar as economias indiretas como 1/3 de férias dos assessores não contratados, engargos sociais, gasolina do carro oficial, que ele também recusou. O Senador Reguffe  ainda abriu mão do plano de saúde vitalício que paga todas as despesas médicas e odontológicas dos senadores e familiares, até a morte do senador titular, além de ter feito a opção formal de continuar contribuindo para o INSS e de não ter direito à aposentadoria especial de parlamentar. Todas as medidas são de caráter irrevogável, portanto nem que ele queira poderá voltar atrás. Se todos os outros 80 senadores fizessem o mesmo, a economia aos cofres públicos seria de mais de um bilhão e trezentos milhões de Reais. Senador José Antonio Reguffe, é uma exceção da regra e um exemplo a ser seguido.

BOM EXEMPLO

O deputado federal José Antonio Reguffe (PDT-DF), que foi proporcionalmente o mais bem votado do país com 266.465 votos, com 18,95% dos votos válidos do DF, estreou na Câmara dos Deputados fazendo barulho. De uma tacada só, protocolou vários ofícios na Diretoria-Geral da Casa.

Abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável, nem se ele quiser poderá voltar atrás. Além disso, reduziu em mais de 80% a cota interna do gabinete, o chamado “cotão”. Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para apenas R$ 4.600.
Segundo os ofícios, abriu mão também de toda verba indenizatória, de toda cota de passagens aéreas e do auxílio-moradia, tudo também em caráter irrevogável. Sozinho, vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões (isso mesmo R$ 2.300,000) nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 bilhão.

“A tese que defendo e que pratico é a de que um mandato parlamentar pode ser de qualidade custando bem menos para o contribuinte do que custa hoje. Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores”, afirmou Reguffe em discurso no plenário.

ME RESTA APENAS PARABENIZAR O DEPUTADO E TORCER PARA QUE OUTROS DEEM O EXEMPLO.