Chove no Rio de janeiro. Exatamente como há cem anos atrás, em uma noite chuvosa como essa, nascia na cidade maravilhosa, no bairro da Gávea, Marcus Vinícius da Cruz e Mello Moraes, que mais tarde, se tornaria o diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor, Vinícius de Moraes, o maior poeta da música brasileira, que produziu com mais de trinta parceiros, centenas de clássicos de primeiríssima qualidade, que atravessarão os séculos, seculorum, amém. Vinícius, o branco mais preto do Brasil, descendente direto da linha de Xangô, o poeta que amou demais, que casou nove vezes, estará para sempre, mais vivo do que nunca, através da sua obra imortal, lavando de amor e alegria, os corações de todos os humanos, que beberem e se banharem nas águas da sua poesia, água de boa fonte, como a chuva que cai do céu essa noite, exatamente como na noite em que ele nasceu, há cem anos atrás.
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sábado, 19 de outubro de 2013
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
A CANTORA FAVORITA DO POETA
Ela estava no lugar certo na hora certa. Vinícius morava na Bahia, casado com a atriz baiana Gesse Gessy e Maria Creuza, também baiana, começava a sua carreira brilhante. Ao ouvir aquela morena bonita de voz suave e marcante, Vinícius a escolheu como a sua cantora favorita. Com Vinícius e Toquinho viajou pelo mundo, principalmente para a Argentina, aonde só não é mais amada do que Evita. Hoje ela leva adiante a música do poeta e seus parceiros, no nada mais nada menos Vinícius show bar, em Ipanema, no Rio de janeiro, onde se apresenta de quinta a sábado, há mais de quinze anos, cuja regularidade já lhe dá o direito de postular um lugar no Guiness book. Viva Maria Creuza!
sábado, 9 de fevereiro de 2013
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