O que ela fazia entre quatro paredes com o ex-presidente Lula não nos interessa. Se ela viajou no avião presidencial como clandestina, se os dois se conhecem desde a campanha de 1994, nem daqui a vinte anos isso vai nos interessar. O que nos interessa, é o que ela fez, paga com o nosso dinheiro, para ser denunciada pelo Ministério Público Federal, por improbidade administrativa, já que desde que o Lula assumiu em 2002, ela chefiou, nomeada por ele, o escritório da Presidência da República em São Paulo, também conhecido como “Planaltinho”. O que nos interessa, é esclarecer porque ela é alvo de uma ação criminal por corrupção passiva, tráfico de influência e falsidade ideológica. Rosemary Noronha, a mulher dama do planalto.