Vou ser direto e reto. Se você não consegue parar de beber após a primeira dose, procure ajuda, pois você é um alcoolátra e os danos que você vai trazer para a sua vida e para a vida das pessoas que estão à sua volta, são irreversíveis. O álcool é a droga mais perigosa que existe, pelo simples fato de ser legal e poder ser comprada livremente em qualquer supermercado ou botequim. Ele altera os sentidos, deixa o ser humano mais descontraído e é por aí que ele te pega. Você certamente já ouviu a expressão, "vamos beber para tomar coragem", se esta for a razão e você tiver histórico de alcoolismo na família, seja "corajoso" e não beba. Frequentemente escutamos que a maconha é a porta de entrada para as outras drogas ilícitas. Engana-se quem pensa assim. Sem querer defender o uso dela, a maconha é relaxante muscular, estimula o bom humor, afasta a agressividade e o seu princípio ativo é usado para fins medicinais. Em contrapartida, o álcool estimula a agressividade, causa danos a saúde, como a cirrose hepática, tira a vida de inocentes no trânsito e estimula o consumo de outras drogas pesadas, como por exemplo a cocaína, cujo os efeitos de euforia e falta de sono e apetite, não se sustentam sem a ajuda do álcool. A fórmula é simples, bebeu, ficou com sono e quer continuar bebendo e "se divertindo", a cocaína vai lhe ajudar a ficar acordado, eufórico, mas vai potencializar a agressividade e a "irresponsabilidade", como faltar ao trabalho, fazer sexo sem proteção e gastar até o último centavo que tiver no bolso. Perto dela estão as outras drogas, mais pesadas, mais agressivas, mais inconsequentes. Mas tudo começa com o álcool, muitas vezes em alegres e inocentes reuniões de família. O álcool é perigoso porque é socialmente aceito, sua venda e consumo são livres e as consequências da sua dependência, são terríveis. Portanto, se você se identificou com o que acabou de ler, evite o primeiro gole, pois o álcool é a porta de entrada para todas as outras drogas.
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quarta-feira, 8 de abril de 2015
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
A MINHA DROGA FAVORITA
Outro dia vi um programa no Canal Futura, produzido pela BBC, sobre as dez drogas, legais e ilegais, mais perigosas e as que mais matam. Entre as dez, eles mencionavam drogas conhecidas como o crack, que é o lixo da cocaína, a heroína, anfetamina e outras minas, que na verdade são as minas de ouro dos traficantes. As drogas ilegais, destroem famílias, amizades e acabam com a vida dos que as usam. Mas existem também as drogas legais, que mal usadas, são igualmente perigosas, como o álcool por exemplo, que foi classificado, segundo a BBC, como a terceira mais perigosa e uma das que mais mata. A longo prazo, o álcool tem o mesmo efeito das outras drogas pesadas, além de ser a porta de entrada para elas. Começa-se bebendo socialmente, depois diariamente, e do álcool para a cocaína é um pulo. A maconha ainda não é legalizada, mas eu acho uma droga legal pra caramba. Como já se sabe, ela pode ser usada para fins medicinais, mas é também uma espécie de relaxante muscular, bem humorada e pacífica. Você nunca ouviu falar que alguém fumou maconha e agrediu fisicamente outra pessoa, ou saiu por aí dirigindo perigosamente, colocando em risco outras vidas. O único problema da maconha é que se ela é usada diariamente, o que caracteriza um vício, tira o foco para a vida prática, distrai e consequentemente, apesar de ser criativa, não é lá muito produtiva. Outra droga legal e perigosa é o dinheiro. O dinheiro vicia e pode comprar além de todas as outras drogas, pode comprar também pessoas, porque todo mundo sim, tem o seu preço. Existe vício de todo tipo. Gente que é viciada em sexo, em comida, em jogos de azar, em barbitúricos, em poder, e em trabalho, que é a minha droga favorita. O trabalho não só dignifica o homem, como também ocupa a mente com coisas produtivas e o que é melhor, você é pago por isso. Com a mente ocupada, fazendo aquilo que você gosta, você não vai encontrar tempo para nenhum outro vício. O trabalho vicia, é legal, realiza sonhos e causa uma sensação de bem estar incomparável. Eu recomendo.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
RELAXANTE MUSCULAR
Estávamos eu e um amigo meu, andando pelas ruas de Copacabana a cerca de dois anos atrás, quando em plena luz do dia, vimos um homem, que não parecia ser um mendigo, caído na calçada. Ao seu lado, de pé, estava uma senhora que aparentemente conhecia aquele homem, pois o mandava levantar, tomar vergonha na cara e ir para casa pois ele tinha mulher e filhos esperando por ele. Era um cidadão comum, pai de família, bêbado, jogado no chão como um saco de lixo. Meu amigo ao ver aquela cena, me perguntou se eu já tinha visto algum maconheiro naquela situação. Pensei rapidamente e como ex usuário de maconha, cheguei a rápida conclusão de que só o álcool ou drogas pesadas como a cocaína ou o crack, podem levar o ser humano a um estado de degradação como aquele. Hoje em dia, estudos médicos comprovam que a maconha pode ajudar no tratamento de algumas enfermidades. Na Holanda, desde novembro de 2004, as farmácias estão autorizadas pelo governo, a vender maconha sob prescrição médica, para o tratamento de doentes com AIDS, câncer, esclerose múltipla e síndrome de tourette (que provoca tiques e movimentos involuntários). No estado da Califórnia, nos Estados Unidos, o seu uso é legalizado para fins medicinais, desde 1996. No Brasil, até o presidente Fernando Henrique já se declarou a favor da descriminalização da maconha e a sua liberação para uso medicinal está sendo estudada. Para mim, a maconha sempre foi um relaxante muscular e nunca a considerei como droga. Com a maconha, eu nunca fiquei violento ou agressivo, como já fiquei algumas vezes, depois de uma noite de bebedeira por exemplo, nem nunca vi ninguém vomitando banheiros, salas ou carros, por ter usado maconha. Particularmente, hoje não uso mais, primeiro porque o cheiro as vezes me dá náuseas, depois porque a sua comercialização está infelizmente, diretamente ligada ao cartel do tráfico de drogas pesadas, e comprar maconha na boca seria o mesmo que colaborar com tráfico e as suas inúmeras conseqüências. Por outro lado, descriminalizar o uso da maconha e liberar o seu uso, ainda que para fins medicinais apenas, não afetaria o caixa das bocas, pois em relação às outras drogas, o preço da maconha é infinitamente inferior. Então porque não descriminalizá-la ou legalizar o seu uso para fins medicinais? Vai usar quem quer e quem precisar usar, e certamente não vamos ver campanhas do tipo, “se fumar maconha não dirija”, ou “a maconha tem milhares de substâncias tóxicas” como o cigarro por exemplo, que causa inúmeras doenças crônicas e fatais. Mesmo não usando mais, continuo convicto de que maconha não é droga, é relaxante muscular.
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