FUTEBOL NOTA ZERO

Amigos tricolores eu errei. Errei ao publicar neste blog, no dia 02 de agosto, uma matéria cujo título não condiz com a realidade. Naquele dia, o Ronaldinho Gaúcho que estava parado por dois meses, havia treinado apenas 4 vezes e estreou jogando os noventa minutos da partida, em que o Fluminense venceu o Gremio por um a zero e eu o chamei de craque nota dez. De lá para cá, este rapaz andou em campo. Então eu pergunto: O que faz um profissional manchar uma vitoriosa carreira dessa maneira? Primeiro atuou no Querétaro do Mexico, clube que não tem a menor expressão no futebol local e lá, chegou a ficar no banco por várias vezes. Agora a diretoria tricolor dá um tiro no pé ao contratar um enganador, que não precisa mais do futebol para viver, mas não quer largar o osso de jeito nenhum. O futebol que esse rapaz, que já foi o melhor do mundo, vem apresentando, é de dar vergonha. Com ele em campo o time é lento, sem personalidade. Ele em campo não vibra, não corre, erra passes e não chutou que eu me lembre, uma bola a gol. Eu errei, assim como a diretoria do Fluminense também errou ao contratá-lo. Já não basta o Fred, que coincidentemente parou de jogar desde que ele chegou, num sinal evidente que as contusões inventadas de uma hora para outra, são uma prova de descontentamento com o que acontece mais uma vez, nos bastidores tricolores. Portanto Ronaldinho, assim como você não precisa do futebol, o Fluminense não precisa de você. O Fluminense não é o Querétaro, vá embora, seja homem e rescinda seu contrato ou fique eternamente no banco, pois o seu futebol no momento é nota zero.

GOL DE COICE, GALO FORTE E VIVA O FUTEBOL

O CLUBE ATLÉTICO MINEIRO, FEZ A MELHOR CAMPANHA, E COMO ERA DE SE ESPERAR, É O ÚNICO TIME BRASILEIRO A SE CLASSIFICAR PARA AS SEMIFINAIS DA LIBERTADORES 2013. MESMO SEM FAZER UMA GRANDE PARTIDA CONTRA O TIJUANA DO MEXICO, O "GALO FORTE" DE MINAS, FEZ VALER O SEU MELHOR FUTEBOL E SE CONFIRMA COMO A MELHOR EQUIPE BRASILEIRA. O JOGO TEVE NO GOLEIRO VICTOR DO ATLÉTICO, A SUA GRANDE ESTRELA, AO DEFENDER UM PENALTY AOS 46 MINUTOS DO SEGUNDO TEMPO, GARANTINDO A CLASSIFICAÇÃO DO TIME MINEIRO.

O FLUMINENSE DO MEU CORAÇÃO BEM QUE TENTOU, ABRIU O PLACAR CONTRA O OLIMPIA DO PARAGUAI COM UM GOL DE COICE, NO MELHOR ESTILO RHAYNER, MAS SEM EXPERIÊNCIA, GARRA E JOGANDO UM FUTEBOL COVARDE, TOMOU DOIS GOLS DE BOLA PARADA E DEU COM JUSTIÇA, ADEUS AO SONHO DE PROSSEGUIR NA COMPETIÇÃO. VIVA O GALO! VIVA O FUTEBOL VALENTE. 

PARA A BOLA ENTRAR TEM QUE CHUTAR A GOL

Esperei os jogos da rodada de ida da Libertadores terminar, para me manifestar. Restaram duas equipes brasileiras nas quartas de final, Fluminense e Atlético mineiro, que eu já declarei aqui como franco favorito ao título, pelo bonito e destemido futebol que vem apresentando desde o ano passado, quando o meu Fluminense faturou o seu quarto título brasileiro, mas não conseguiu ganhar do Galo, em nenhuma das duas partidas. Na partida contra o Olímpia do Paraguai, que veio ao Rio para não tomar nem fazer gols,  o Fluzão teve 75% de posse de bola, jogou os últimos 15 minutos com um jogador a mais e cinco atacantes, mas não chutava a gol, tocava a bola bonito, para o lado, para trás, e quando as raras oportunidades apareciam, os seu jogadores pareciam entrar em pânico e desperdiçavam as chances. A bola não entrou porque o tricolor não insistiu, não arriscou e sem chutar a gol, não há como a bola entrar. O galo forte vingador mineiro, estava perdendo por dois a zero para o Tijuana do Mexico, fora de casa, mas não desistiu. E de tanto insistir, atacar, chutar a gol, conseguiu um belo resultado aos 46 do segundo tempo, empatando a partida em dois a dois e ficando muito perto da vaga na semifinal. Moral da história para que o tricolor carioca, do técnico Abel, assimile: "Para a bola entrar, tem que chutar a gol."

A VIDA É BOA PARA QUEM SABE VIVER

Saindo do terminal marítimo de cruzeiros na belíssima Cozumel, no México, existe um bar que não tem nome, "NO NAME BAR", e que é o ponto de encontro da tripulação de todos os navios que aportam diariamente na ilha mexicana. Lá no NO NAME, além da tradicional simpatia dos mexicanos, podemos ter um bom sinal wireless free, enquanto desfrutamos da boa comida local e da deliciosa cerveja corona, que para mim é a melhor do mundo (a propaganda também é free). Mas o mais engraçado dentre as muitas coisas engraçadas que há no México é a camiseta que eles vendem nesse bar e que quase todo tripulante tem. "Eu juro que este é o meu último contrato", diz a camiseta, pois 99 por cento de todo tripulante já disse isso algum dia. Juramos, juramos e sempre voltamos, porque o mar e principalmente o dinheiro que se ganha na vida dura do mar, nos faz voltar sempre, como eu, que já jurei e hoje não juro mais nada. Para quem tem o humor ácido, e as vezes corrosivo como eu, é até divertido trabalhar em navios de cruzeiro, convivendo com pessoas de mais de setenta países diferentes, tipos únicos, que se você não tiver humor apurado não consegue encarar. Mas eu reconheço que para a grande maioria não é fácil enfrentar 12 horas de trabalho diárias, sem folga, o que não é o meu caso graças a Deus. Faço o que gosto, conheço o mundo e ganho dinheiro com isso. Vou jurar o que? A vida é boa para quem sabe viver.