Tudo parecia perfeito, Adão, Eva, o amor dos dois, o paraíso, e no meio deles, o tédio, a solidão. Eva, mais impaciente, mais entediada e mais curiosa que Adão, um dia se encontrou com a serpente e esta lhe ofereceu a maçã, que ela comeu sem oferecer resistência e por causa deste pequeno deslize feminino, foram os dois expulsos do paraíso. Tiveram então que recomeçar a vida em outras paragens, onde não houvesse nem serpentes, nem maçãs e a entediada Eva pudesse viver livre de outras tentações. Vieram os filhos, Caim e Abel. Abel, por ser o caçula era mais mimado e mais querido que o seu irmão Caim, este então, morto de ciúmes por se sentir rejeitado e por suspeitar ser filho de outra serpente que não a serpente de Adão, seu pai, matou Abel com uma pedrada na cabeça, pensando que assim se livraria do ciúme e da inveja que sentia do próprio irmão e também, porque pensava que herdaria tudo sozinho, quando seus pais partissem daquela para melhor.
Tudo parecia perfeito, até que Eva comeu da maçã, foi expulsa do paraíso com o seu Adão e pariu Caim e Abel, que foi morto pela inveja do primeiro e provavelmente, por causa disso tudo, muito mais tarde, Joel deixou Teresa para viver com Antonieta, que depois o envenenou para se casar com Honório, por ser este um rapaz rico e poderoso mas que gostava de Gustavo, que era casado com Margarida, que amava Joana, irmã de Maria Clara, que de clara não tinha nada, pois era uma preta alta e forte, que costumava dar pra todo mundo na beira do cais, onde aportam os barcos, que vêm e vão, trazendo e levando estórias, cantos e desencantos de amor, como a do amor de Adão pela sua Eva, que foi tentada pela serpente e sem resistir comeu da maçã e que depois pariu o invejoso Caim, que matou o seu irmão Abel, com uma pedrada na cabeça, pensando em herdar tudo sozinho, quando tudo parecia perfeito.
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