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domingo, 31 de maio de 2015

A PALAVRA NÃO FOI FEITA PARA ENFEITAR

Graciliano Ramos
Quem escreve deve ter todo o cuidado para a coisa não sair molhada. Quero dizer que da página que foi escrita não deve pingar nenhuma palavra, a não ser as desnecessárias. É como pano lavado que se estira no varal. Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício.
Elas começam com uma primeira lavada. Molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Depois colocam o anil, ensaboam, e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Depois batem o pano na laje ou na pedra limpa e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a  roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A Palavra não foi feita para enfeitar, a palavra foi feita para dizer.  
Graciliano Ramos

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

ASSIM PENSOU DOM CASMURRO

Para começa bem o mês de setembro, Machado de Assis...

O pensamento é nosso maior aliado, mas pode ser também nosso maior inimigo. Por isso, não complique o que a natureza tratou de descomplicar.
"O ser humano gosta de complicar as coisas, é só uma brisa, quem sabe ela bagunce teu cabelo, quem sabe te acaricie o rosto, quem sabe, quem sabe…" 
(Dom Casmurro, de Machado de Assis)

sábado, 26 de julho de 2014

A GENTE MATA NO CORAÇÃO...

“Matar não quer dizer a gente pegar o revólver de Buck Jones e fazer Bum! Não é isso. A gente mata no coração. Vai deixando de querer bem. E um dia a pessoa morreu.”
(Zezé, personagem principal do “Meu pé de laranja lima” de José Mauro de Vasconcelos)

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

ASSIM FALOU MACHADO DE ASSIS



"Eu gosto de olhos que sorriem,
de gestos que se desculpam,
de toques que sabem conversar
e de silêncios que se declaram."
Machado de Assis