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domingo, 1 de maio de 2016

SEM MOTIVOS PARA COMEMORAR

A elite brasileira protestando nas ruas por um Brasil melhor...
Diante do quadro caótico que estamos vivendo, com uma presidente arrogante, imcompetente e impopular, que em cinco anos trocou 86 vezes os seus ministros, com quase toda cúpula do Partido dos Trabalhadores, presa e/ou investigada, com estabelecimentos no comércio e na indústria fechando as portas, deixando mais de 10 milhões de brasileiros desempregados, neste primeiro de maio, o trabalhador do Brasil, está sem motivos para comemorar.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

SILÊNCIO, ESTAMOS HÁ VINTE ANOS SEM AYRTON SENNA DA SILVA

Domingo, primeiro de maio de 1994, acordo tarde, de ressaca da noitada anterior e pulo da cama apressado, pois estava atrasado para encontrar os amigos e assistir provavelmente, a primeira vitória do nosso campeão naquela temporada. Corri para o banheiro, lavei o rosto, e com a escova de dentes na mão, estranhei o fato dos meus “mui amigos” sequer terem telefonado para me acordar. Escovando os dentes liguei a televisão da sala, xingando cada um deles por me deixar dormir até tarde e perder o compromisso, pois àquela hora a corrida já deveria estar acabando. Voltei ao banheiro para terminar de escovar os dentes, quando escutei o locutor dizer: “A notícia que eu não gostaria de dar, morreu Ayrton Senna”. No primeiro momento eu pensei, eu também não gostaria de ouvir essa notícia, até que ainda meio dormindo, meio de ressaca, fui me dando conta da situação. O locutor da Rede Globo, engolindo o choro, seguia com o seu comentário. Lavei o rosto pensando, isso deve ser pegadinha. Voltei para sala e fiquei ali paralisado por uns trinta minutos, olhando para aquelas imagens, esperando que em algum momento, alguém interrompesse o locutor e desmentisse a notícia. O silêncio mortal que vinha das ruas barulhentas de Copacabana me chamou a atenção. Fui até a janela e vi um carro passar com uma bandeira do Brasil e uma fita preta, em sinal de luto, amarrada à bandeira. Só então a ficha caiu e eu desabei num choro que durou pelos vários dias que se seguiram àquele domingo. Chorei como toda a nação chorou a perda do seu maior ídolo e ainda hoje, 20 anos depois, me emociono ao lembrar daquele domingo, dia do trabalho, em que nós perdemos o nosso maior trabalhador, o cara que levantava a nossa estima aos domingos, para que a segunda feira fosse mais alegre. Desde então nunca mais assisti a uma corrida de Fórmula 1. Silêncio, estamos há vinte anos sem Ayrton Senna da Silva.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

SAUDADE ETERNA DE AYRTON SENNA



Domingo, primeiro de maio de 1994. Em quase todos os lugares do mundo, se comemorava o do dia do trabalho. Na véspera de qualquer feriado ou domingo, dorme-se e acorda-se tarde. Naquele dia foi assim. Quando eu acordei, a manhã já ia longe, e a primeira coisa que eu pensei foi em ligar a TV para ver o ídolo nacional, o nosso orgulho maior, ganhar mais uma corrida, para depois vê-lo acenar feliz a nossa bandeira e engrandecer mais uma vez a nossa auto estima, tão combalida por aqueles dias. Naquele ano ele não estava bem na temporada, mas como era primeiro de maio, dia do trabalhador, eu achei que a vitória era certa. Pelo adiantado da hora imaginei que a corrida em Imola, já deveria estar perto do final. Então liguei a televisão, escova de dentes na mão, e não pude acreditar no que eu estava ouvindo o locutor anunciar: "infelizmente, a notícia que eu jamais gostaria de dar, morreu Ayrton Senna". Demorou uns trinta minutos para a ficha cair, até eu ver pela janela, um carro passar na rua silenciosa, exibindo a bandeira do Brasil e uma tarja preta, em sinal de luto. Quando meu pai morreu eu chorei muito, foi como se eu tivesse perdido uma parte do corpo ou da alma. Naquele primeiro de maio eu chorei mais. Chorei a dor de toda uma nação e de milhões de pessoas espalhadas pelo mundo inteiro, que amavam o maior piloto de Formula 1 de todos os tempos, o homem que não jogava para perder, porque tinha pressa. Naquele primeiro de maio, não foi possível ganhar. Saudade eterna de Ayrton Senna da Silva, do Brasil e do mundo.