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sexta-feira, 2 de junho de 2017
sábado, 23 de julho de 2016
NÃO EXISTE MAIS NENHUM LUGAR SEGURO NO MUNDO
Conheci Munique no ano de 2000. A cidade me impressionou, pelo silencio, limpeza e por ter apenas, um único mendigo, pelo menos na área em que morei e que era, um drogado classe média, que vivia nas ruas porque queria. Naquela época já ia longe o atentado dos Jogos Olímpicos de 1972, quando atletas judeus foram massacrados em plena Vila Olímpica. Munique em 2000 era pacata e linda. Ontem um louco, a despeito de toda tecnologia de informação e dos serviços de inteligência, atacou e matou pessoas e depois, segundo fontes oficiais, cometeu suicídio. Não existe mais nenhum lugar seguro no mundo.
quinta-feira, 3 de abril de 2014
REFÉM DOS TECLADOS
O maior tricolor de todos os tempos, o dramaturgo brasileiro Nelson Rodrigues, escreveu certa vez, em relação ao século vinte:
"O GRANDE ACONTECIMENTO DO SÉCULO, FOI A ASCENÇÃO ESPANTOSA E FULMINANTE DO IDIOTA"
Nelson, faleceu em 1980, portanto, felizmente ele não viu o século terminar e consequentemente a chegada do século 21, que com seus tablets, celulares e todo avanço tecnológico, transformou o homem em uma coisa muito pior que um simples idiota, o homem de hoje se transformou em um refém dos teclados.
domingo, 10 de março de 2013
CHORAR NÃO VALE A PENA
Nos anos noventa me livrei de uma situação de dependência financeira e conquistei a minha liberdade. Estava feliz, pois não há nada maior e que nos traga mais felicidade, do que a liberdade. Chico Buarque de Holanda, diria mais tarde, que nos anos noventa, a imbecilidade se instalou de vez no Brasil, e eu acrescento, talvez no mundo. As bundas que cantam, as letras sem sentido, as desarmonias e a pobreza musical, a inversão total de valores, o mundo sem poesia.
No final daqueles anos, como eu era livre, e pressentia o que o Chico iria mais tarde afirmar, fui embora, e nos últimos doze anos, entre idas e vindas, fiquei fora do país. Ampliei a minha liberdade, ainda que triste, pois a cada vinda, era sempre um choque, térmico e cultural. O país não andava, e às vezes, pensava eu, a vida também não, embora o mundo desse voltas tecnológicas gigantes.
Mas não se pode negar para sempre as fraldas que nós sujamos. Sentí falta dos amigos e da família que eu pensava que tinha e que a cada vinda, me certificava que não restava mais, nem amigos, nem família, ou país. O homem ficou cada vez mais perdido no caos, que ele mesmo criou. O homem ficou cada vez mais sozinho, diante da tela de uma vida virtual. Chico Buarque de Holanda, como sempre, estava definitivamente certo. A imbecilidade se instalou de vez e nunca mais nos deixou. Nos tornamos rasos. Hoje, tranquilo, e porque não dizer, feliz, não tenho mais tempo para dramas. Para solidariedade, talvez. Vida que segue. Chorar não vale a pena.
(Ricco Duarte)
(Ricco Duarte)
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