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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

UMA BAÍA LINDA MAS FEDORENTA

Faltam exatos 190 dias para o início dos Jogos Olímpicos e como já sabemos, a Baía de Guanabara, onde várias provas acontecerão, não será despoluída apesar dos milhões de reais que já foram gastos. A notícia já correu o mundo e a hashtag #riowater já é um dos assuntos mais comentados no mundo inteiro. No último sábado fui convidado para um casamento em um restaurante que fica à margem da Baía, na praia de Botafogo. Ao chegar lá, a primeira coisa que disse ao noivo foi, que lugar lindo para casar. Minutos depois percebi que a beleza do lugar, era prejudicada pelo mau cheiro que vem da linda mas fedorenta e poluída Baía de Guanabara, porque todo esgoto da região continua sendo despejado ali. Tivemos tempo de cumprir as promessas de sete anos atrás, só que como sempre, preferimos colocar o dinheiro público no próprio bolso ao invés de honrar promessas feitas ao Comitê Olímpico internacional e a baía continua vai continuar linda, mas fedorenta.

segunda-feira, 3 de março de 2014

CANTA MEU SALGUEIRO!



Ao contrário do ano passado, quando tivemos que esperar pelo  segundo dia do desfile para escutar o público do sambódromo gritar "é campeã", a Acadêmicos do Salgueiro levantou a avenida, que cantou junto com os 4100 componentes da escola tijucana o belíssimo samba, ecológicamente correto, que contou a história da criação da terra e defendeu a preservação da mesma, e ao final gritou uníssono, é campeã! Lindo e emocionante desfile do meu Salgueiro. A voz do povo é a voz de Deus, e se depender dele, já podemos comemorar. 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

SAUDAÇÕES ECOLÓGICAS

          Era uma tarde de sol primaveril, quando milhares de sonhadores abraçaram a lagoa Rodrigo de Freitas, coração da cidade do Rio de janeiro, para apoiar a candidatura do Fernando Gabeira ao governo do estado. O ano era 1986 e lá se vão 24 anos. Naquele ano, pouco se falava ou se sabia a respeito do partido verde. A causa ambientalista era um problema de poucos. O maior medo era o buraco na camada de ozônio, que estava crescendo a cada dia. Naquele ano fizemos passeatas na Avenida Rio Branco, comícios na Cinelândia, fomos chamados de loucos, maconheiros, bichas e desocupados. Naquele ano, o partido dos trabalhadores, hoje no comando do país, ainda andava de mãos dadas com a então pouco conhecida causa ecológica. E o Gabeira chegou em terceiro lugar, com mais de quinhentos mil votos, conseguidos sem absolutamente nenhuma grana, apenas com o barulho que nós, os loucos, bichas, maconheiros e desocupados, como fomos chamados, fizemos nas ruas do Rio. Lá se vão 24 anos, quase duas décadas e meia depois, o mundo virou de cabeça para baixo, a população mundial quase dobrou, e o buraco na camada de ozônio então, nem se fala. Nessas duas décadas e meia assistimos quase que passivamente, a temperatura do planeta aumentar a cada dia, devido principalmente à emissão de gases poluentes na atmosfera, produzidos pela multiplicação desenfreada das indústrias ao redor do mundo, e pelo desmatamento das nossas florestas, impulsionado pelo descontrole ganancioso do ser humano, em busca do progresso e do possível bem estar, que este progresso descontrolado poderia trazer à população. Duas décadas e meia depois, vemos que o resultado desse progresso foi o bem estar das contas bancárias dos poderosos, que poluíram e desmataram o nosso planeta e que estão se lixando para a população. Duas décadas e meia depois, estamos vendo a cada dia que passa, mais e mais catástrofes ambientais acontecendo. Terremotos, tempestades, nevascas, tufões, furacões, que vão interrompendo sonhos, ceifando milhares e milhares de vidas, causando uma destruição, que em muitos casos, levará anos para ser reparada. O planeta está dando o seu grito de alerta, e a sua resposta. Causa e efeito.
          Em 1986 fiz o meu trabalho voluntário, abracei a Lagoa, fui às passeatas e aos comícios, e o pouco que eu sabia, tentava passar para aqueles que eu tinha certeza, de que não sabiam sequer o significado da palavra ecologia, motoristas de ônibus e de taxi, porteiros de prédios, ambulantes, empregadas domésticas, gente do povo. Fiz aquele trabalho intuitivamente, tentando plantar a sementinha verde. Desses 24 anos, os últimos oito anos, eu fiquei fora do país, indo e vindo, e me afastei do campo de batalha, mas não do combate. Andei pelo mundo, trabalhando com a minha música, e pude ver de perto que o mal que nos aflige aqui, aflige a todos. No dia 05 de outubro de 2008, desembarquei no Rio a tempo de votar no meu candidato de sempre, o Fernando Gabeira, para prefeito do Rio de janeiro. Quase ganhamos. Pude ver com alegria, ao sair do portão de desembarque, as garotas que trabalham nos pontos de taxi do aeroporto, vibrando e fazendo abertamente, campanha para o candidato verde. O povo não é bobo nem se deixa enganar facilmente. “A semente deu frutos e se multiplicou”, pensei comigo em silêncio e feliz. Hoje estou oficialmente filiado ao partido, assumo a militância, apoiando incondicionalmente não só o partido, mas como também os seus candidatos, como sempre fiz, mesmo a distancia, porque entendo que a luta pela preservação do meio ambiente, é a única saída para a melhoria da qualidade de vida do planeta. Saudações ecológicas.