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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

VIVA O MAESTRO TOM JOBIM!


Considerado o maior expoente de todos os tempos da música brasileira pela revista Rolling Stone, e um dos criadores do movimento da  bossa nova, o maestro Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, o nosso TOM JOBIM, é praticamente uma unanimidade entre críticos e público do mundo inteiro, pela qualidade e sofisticação da sua música. Nascido no bairro da Tijuca, Rio de janeiro, no dia 25 de janeiro de 1927, esse aquariano de primeira linha, deixou um legado que viverá para sempre.
VIVA O MAESTRO TOM JOBIM PARA SEMPRE! VIVA!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

DEIXEM A XOXOTA CAIR NO CHÃO

No sábado que vem, dia 16, tem a abertura do carnaval de rua do Rio de janeiro na Lapa. Adoro carnaval de rua e o do Rio, a cada ano que passa, cresce mais. O carioca é fanfarrão por natureza e carnaval é a festa do ridículo, da esculhambação, onde tudo é permitido e não há em absoluto, censura. Recentemente estive em Maceió e em uma tarde, passeando pelo centro da cidade, escutei em uma barraca de cachorro quente, o hit nordestino para 2010, o “xoxota no chão”. Não, não era um trocadilho. Segundo a letra, a xoxota literalmente vai ao chão, “limpando o cimento e polindo a cerâmica”. Fiquei com aquilo na cabeça, pensando que ali estava um bom título para um bloco de carnaval, pois se tem uma festa popular que deixa a todos, homens e mulheres, com a xoxota no chão, essa festa é o carnaval. O que mais me diverte é o espírito de crítica e esculhambação que a festa proporciona e aqui eu reservei alguns nomes espetaculares, dos blocos cariocas que vão desfilar pelas ruas da cidade, de norte a sul, de leste a oeste: “os imóveis”, genial, um bloco de Copacabana que não desfila e que deve ser primo irmão do já tradicional “concentra mas não sai”. Os jornalistas criaram o já famoso “imprensa que eu gamo”. Tem o “não mexe que fede” do Leme, que tem o seu similar em Ipanema, o impagável “que merda é essa?”. Tem o “empurra que pega”, o “cachorro cansado”, o ”rola preguiçosa” de Ipanema, que tem o seu similar lá em Vaz lobo, o “rola cansada” e seguindo o mesmo tema da genitália masculina, tem o “encosta que ele cresce”, o “é pequeno mas balança”, o ”virilha de minhoca”, o "ïncha rola" e o “balanço do pinto”. Os de apelo sexual quase explicito são muito bons. Tem o tijucano “já comí pior pagando”, o “chupa mas não baba”, o “se me der eu como”, o “empurra que entra” e o meu favorito, “se não quiser me dar, me empresta”, de Ipanema, esse é muito bom, mesmo por que, como diz a turma lá da Praça seca, “lavou tá novo”. Tem ainda o “assa o pão mas não queima a rosca”, o ”espreme que sai”, o “fogo na cueca” e o bloco do instituto Benjamim Constant, o instituto dos cegos, o genial “beijamim no escuro”. Enfim, tem bloco para todos os gostos e tendências, sem falar nas bandas espalhadas por toda a cidade. Acessem o site da Riotur(www.riodejaneiro-turismo.com.br) escolham o seu bloco, caiam na folia e deixem a xoxota cair no chão. Mas não esqueçam de usar camisinha e se forem beber, deixem o carro em casa e vão a pé, de taxi, de ônibus, de metrô...