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terça-feira, 22 de abril de 2014

E DOIS MESES DEPOIS DO CARNAVAL...

"Quem foi que inventou o Brasil?
Foi seu Cabral!
Foi seu Cabral!
No dia vinte e dois de abril
Dois meses depois do carnaval"
(Lamartine Babo)

Reza a lenda que em 22 de abril de 1500, Pedro Alvares Cabral, aportava em terras tupiniquins, com 13 caravelas e 1500 "degredados". E deu no que deu...

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

E A EMOÇÃO FLORESCEU...


Em uma noite cheia de tropeços e que teve até um "samba-frevo", esperamos até quase o amanhecer para enfim soltar o grito de "é campeã!"
A Vila Isabel foi absoluta. Embalada pelo samba maravilhoso de Martinho da Vila, Arlindo Cruz e parceiros, a escola de Noel, contou a história do Brasil rural, botou água no feijão, fez o público delirar e aplaudir de pé o colorido e perfeito carnaval de Rosa Magalhães. 
A São Clemente abriu a noite com as novelas da Globo e fez um desfile desanimado, cheio de erros, alas vazias e carros inacabados. A Mangueira perdeu para ela mesma. Homenageou Cuiabá lindamente, mas exagerou nas longas paradinhas das suas duas baterias, errou na evolução, na harmonia e atrasou 6 minutos. A Beija Flor contou a história do cavalo e a Imperatriz falou do Pará, mas ambas abriram enormes buracos durante o desfile. A Grande Rio falou do petróleo, seus benefícios e danos, mas o samba aceleradíssimo, quase um frevo, pode tirar o tão sonhado título da escola de Caxias, que correu do início ao fim. No final, a emoção floresceu e a Vila saiu da avenida aclamada pelo público, que cantou feliz: "Vila, chão da poesia, celeiro de bambas."

domingo, 31 de janeiro de 2010

SALVE A BANDA DE IPANEMA!


          Em março de 1964, logo após ao carnaval, as forças armadas, tomaram o poder e a ditadura militar governou o país por mais de vinte anos. No ano seguinte, 15 dias antes do carnaval, em Ipanema, Rio de janeiro e alto-falante desta nação, foi criada a Banda de Ipanema, como o primeiro grito de rebeldia, àquela ditadura que proíbia tudo, principalmente o livre direito de expressão de um povo. Foi-se a ditadura e a banda de Ipanema continua mandando no pedaço, abrindo oficialmente o carnaval de rua do Rio e porque não dizer, do Brasil.
          Mais uma vez, dezenas de milhares de cariocas de todas as partes do mundo, saíram pelas ruas do bairro mais charmoso do Rio, para esbanjar alegria e celebrar a nossa festa maior, o carnaval. Homos, heteros, "bis", "trans", "pans", jovens, velhos, crianças, gente de todas as cores e tribos, cantaram e dançaram ao som de antigos e eternos sambas e marchinhas, numa demonstração única de democracia e civilidade. Salve a Banda de Ipanema, no seu quadragésimo sexto desfile! Que seja assim para sempre e que a alegria reine entre nós até a quarta feira de cinzas. Evoé!




terça-feira, 12 de janeiro de 2010

DEIXEM A XOXOTA CAIR NO CHÃO

No sábado que vem, dia 16, tem a abertura do carnaval de rua do Rio de janeiro na Lapa. Adoro carnaval de rua e o do Rio, a cada ano que passa, cresce mais. O carioca é fanfarrão por natureza e carnaval é a festa do ridículo, da esculhambação, onde tudo é permitido e não há em absoluto, censura. Recentemente estive em Maceió e em uma tarde, passeando pelo centro da cidade, escutei em uma barraca de cachorro quente, o hit nordestino para 2010, o “xoxota no chão”. Não, não era um trocadilho. Segundo a letra, a xoxota literalmente vai ao chão, “limpando o cimento e polindo a cerâmica”. Fiquei com aquilo na cabeça, pensando que ali estava um bom título para um bloco de carnaval, pois se tem uma festa popular que deixa a todos, homens e mulheres, com a xoxota no chão, essa festa é o carnaval. O que mais me diverte é o espírito de crítica e esculhambação que a festa proporciona e aqui eu reservei alguns nomes espetaculares, dos blocos cariocas que vão desfilar pelas ruas da cidade, de norte a sul, de leste a oeste: “os imóveis”, genial, um bloco de Copacabana que não desfila e que deve ser primo irmão do já tradicional “concentra mas não sai”. Os jornalistas criaram o já famoso “imprensa que eu gamo”. Tem o “não mexe que fede” do Leme, que tem o seu similar em Ipanema, o impagável “que merda é essa?”. Tem o “empurra que pega”, o “cachorro cansado”, o ”rola preguiçosa” de Ipanema, que tem o seu similar lá em Vaz lobo, o “rola cansada” e seguindo o mesmo tema da genitália masculina, tem o “encosta que ele cresce”, o “é pequeno mas balança”, o ”virilha de minhoca”, o "ïncha rola" e o “balanço do pinto”. Os de apelo sexual quase explicito são muito bons. Tem o tijucano “já comí pior pagando”, o “chupa mas não baba”, o “se me der eu como”, o “empurra que entra” e o meu favorito, “se não quiser me dar, me empresta”, de Ipanema, esse é muito bom, mesmo por que, como diz a turma lá da Praça seca, “lavou tá novo”. Tem ainda o “assa o pão mas não queima a rosca”, o ”espreme que sai”, o “fogo na cueca” e o bloco do instituto Benjamim Constant, o instituto dos cegos, o genial “beijamim no escuro”. Enfim, tem bloco para todos os gostos e tendências, sem falar nas bandas espalhadas por toda a cidade. Acessem o site da Riotur(www.riodejaneiro-turismo.com.br) escolham o seu bloco, caiam na folia e deixem a xoxota cair no chão. Mas não esqueçam de usar camisinha e se forem beber, deixem o carro em casa e vão a pé, de taxi, de ônibus, de metrô...