Quando você pensa que o já viu tudo do Paulo Barros, ele aparece com mais novidades, porque um gênio nunca esgota o seu repertório, renova. Sorte da Portela que está na fila há décadas esperando por um título. Paulo Barros fez a Sapucaí se mexer depois de três escolas cheias de erros. Não dá pra explicar, tem que ver para acreditar em um Poseidon voador, barco enfrentando um mar bravio, baianas em preto e branco nos fazendo entrar no túnel do tempo e o público aos 36 minutos de desfile gritando "é campeã". Depois dela teve a correta Imperatriz Leopoldinense com um samba enredo lindo e a super campeã Mangueira, homenageando a Deusa Maria Bethânia, mas depois de mais um show do Paulo Barros, Madureira nunca mais será a mesma.
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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
E A EMOÇÃO FLORESCEU...
Em uma noite cheia de tropeços e que teve até um "samba-frevo", esperamos até quase o amanhecer para enfim soltar o grito de "é campeã!"
A Vila Isabel foi absoluta. Embalada pelo samba maravilhoso de Martinho da Vila, Arlindo Cruz e parceiros, a escola de Noel, contou a história do Brasil rural, botou água no feijão, fez o público delirar e aplaudir de pé o colorido e perfeito carnaval de Rosa Magalhães.
A São Clemente abriu a noite com as novelas da Globo e fez um desfile desanimado, cheio de erros, alas vazias e carros inacabados. A Mangueira perdeu para ela mesma. Homenageou Cuiabá lindamente, mas exagerou nas longas paradinhas das suas duas baterias, errou na evolução, na harmonia e atrasou 6 minutos. A Beija Flor contou a história do cavalo e a Imperatriz falou do Pará, mas ambas abriram enormes buracos durante o desfile. A Grande Rio falou do petróleo, seus benefícios e danos, mas o samba aceleradíssimo, quase um frevo, pode tirar o tão sonhado título da escola de Caxias, que correu do início ao fim. No final, a emoção floresceu e a Vila saiu da avenida aclamada pelo público, que cantou feliz: "Vila, chão da poesia, celeiro de bambas."
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