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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

ZEITGEIST, LANÇAMENTO MUNDIAL

NOS DIAS 14, 15 E 16 DE JANEIRO NO "OI FUTURO IPANEMA", AS 19 HORAS, SERÁ O LANÇAMENTO DO DOCUMENTARIO "ZEITGEIST: MOVING FOWARD - O FUTURO É AGORA" DO DIRETOR PETER JOSEPH. DIA 15 ACONTECERÁ O LANÇAMENTO MUNDIAL, QUE OCORRERÁ SIMULTANEAMENTE EM 60 PAÍSES. COMO SEMPRE O RIO SAINDO NA FRENTE. PARA QUEM AINDA NÃO CONHECE O MOVIMENTO, SEGUE ABAIXO A SINOPSE DO DOCUMENTÁRIO. E NÃO SE ESQUEÇAM DE QUE "O FUTURO É AGORA".


SINOPSE:
Zeitgeist: Moving Forward, do diretor Peter Joseph, dá continuidade a um longo trabalho documental que se propõe a apresentar um caminho para a necessária transição do atual paradigma socioeconômico monetário que rege a sociedade no mundo inteiroEste tema transcenderá questões de relativismo cultural e ideologias tradicionais e passará a estabelecer, como objetivo central, o redesenho de uma empírica vida na Terra em nome da sobrevivência humana e social. Ao invés de continuar desafiando as imutáveis leis naturais, o objetivo é criar um novo paradigma de sustentabilidade social denominado “economia baseada em recursos”.
O filme contará com especialistas nas áreas da saúde pública, antropologia, neurobiologia, economia, energia, tecnologia, ciências sociais e outros temas relevantes que dizem respeito às áreas socioculturais. Os três temas centrais do documentário são: Comportamento Humano, Economia Monetária e Ciências Aplicadas. Juntando estes temas, o documentário cria um modelo de compreensão do atual paradigma social; o porquê de ser fundamental sair dele — junto com uma abordagem social nova e radical, porém prática, baseada em conhecimentos avançados que resolveriam os atuais problemas sociais enfrentados pelo mundo contemporâneo.
O trailer está disponível na página http://www.zeitgeist3.com.br/

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A INDEPENDENCIA DA BAHIA

"Raia o sol ao dois de julho
 Brilha mais que no primeiro
 É sinal que neste dia
 Até o sol é brasileiro"
(Trecho do hino do estado da Bahia)

A história aconteceu mais ou menos assim: Em 7 de setembro de 1822, reza a lenda, de que D. Pedro I  deu um grito às margens do Ipiranga e declarou o Brasil independente. Mas lá na Bahia, se as noticias hoje em dia já demoram a chegar, imaginem naquela época, sem televisão, celular, internet e eteceteras? Então, as tropas portuguesas criaram por lá, antiga capital da colonia, uma resistencia que se estendeu até o dia dois de julho do ano seguinte, quando finalmente, depois de muito acarajé, vatapá e conversa mole, as tropas baianas, deixaram a preguiça de lado e botaram os portugas prá correr, declarando a independencia da Bahia, independente do grito que D. Pedro dera no ano anterior, nas margens do Ipiranga.
Desde então, todos os anos nesta data, é feriado no estado da Bahia, para celebrar a sua independencia, independencia do que não sei, mas que teve os seus heróis. O maior deles é o Caboclo, indio valente pra chuchu, que ao lado da sua cabocla, parentes e agregados, armados de tacapes, arcos e flechas, sangraram os portugueses até a morte. Teve também duas heroínas famosas, a Maria Quitéria, uma menina moça que se disfarçou de rapaz, para lutar nas tropas baianas e a Soror Joana Angélica, madre superiora do convento da Lapa, que escondia sob o seu teto, insurgentes baianos contra a coroa portuguesa. Conta a lenda que um grupo de soldados portugueses ao chegar ao convento para prender os insurgentes, foram recebidos pela Soror Joana Angélica, que cheia de marra, disse aos soldados que eles só entrariam no convento se passassem pelo seu cadáver. Os portugueses não pensaram duas vezes, passaram fogo na Madre e invadiram o convento, acendendo ainda mais o apimentado ódio baiano. Hoje Joana Angélica e Maria Quitéria estão perpetuadas em Ipanema no Rio de janeiro, onde são nomes de rua daquele famoso bairro.
Como se vê, desde priscas eras o baiano gosta de uma farra. O Brasil foi libertado no grito, mas a Bahia não, na Bahia o negócio é diferente, tem que ter muita negociação, muita conversa fiada, as vezes sai uns tapas, depois algumas pausas para descansar, reconsiderar as brigas, as zangas, depois voltar a brigar, a negociar, até que, neste caso específico, dez meses depois, a Bahia, como se fosse um país à parte, foi libertada do jugo português, no dia dois de julho de 1823.  

domingo, 7 de fevereiro de 2010

SALVE O SIMPATIA!


           No domingo de carnaval de 1985, eu estava na praia de Ipanema, tristinho, porque era caranaval e eu estava desenturmado numa cidade que eu acabara de chegar. E eu adoro carnaval, principalmente o de rua, onde nos largamos no meio da multidão e brincamos anônimos e somos todos literalmente iguais. Foi quando escutei ao longe, o som de uma bateria que vinha arrastando uma pequena multidão. Não pensei duas vezes, saí correndo em direção ao bloco e me perdi, ou melhor, me encontrei no meio do povo, digo, da burguesia de Ipanema. Era o primeiro desfile do "Simpatia é quase amor", que ontem completou 25 anos de desfile e arrastou milhares de foliões pela Vieira Souto, sob o comando da bateria do Mestre Penha, da qual tive a honra de fazer parte durante anos, tocando tamborim. Ontem eu estava lá de novo, com o meu tamborim. As imagens valem mais do que mil palavras. Salve o simpatia!
Eu e o meu tamborim!

Muito bom: "O simpatia pede passagem ou vale transporte"

Mestre Penha no comando.

  A maior concentração por metro quadrado, de gente bonita de todos os generos e cores do planeta!

A irreverência de sempre.

domingo, 31 de janeiro de 2010

SALVE A BANDA DE IPANEMA!


          Em março de 1964, logo após ao carnaval, as forças armadas, tomaram o poder e a ditadura militar governou o país por mais de vinte anos. No ano seguinte, 15 dias antes do carnaval, em Ipanema, Rio de janeiro e alto-falante desta nação, foi criada a Banda de Ipanema, como o primeiro grito de rebeldia, àquela ditadura que proíbia tudo, principalmente o livre direito de expressão de um povo. Foi-se a ditadura e a banda de Ipanema continua mandando no pedaço, abrindo oficialmente o carnaval de rua do Rio e porque não dizer, do Brasil.
          Mais uma vez, dezenas de milhares de cariocas de todas as partes do mundo, saíram pelas ruas do bairro mais charmoso do Rio, para esbanjar alegria e celebrar a nossa festa maior, o carnaval. Homos, heteros, "bis", "trans", "pans", jovens, velhos, crianças, gente de todas as cores e tribos, cantaram e dançaram ao som de antigos e eternos sambas e marchinhas, numa demonstração única de democracia e civilidade. Salve a Banda de Ipanema, no seu quadragésimo sexto desfile! Que seja assim para sempre e que a alegria reine entre nós até a quarta feira de cinzas. Evoé!