VINGANÇA É UM PRATO QUE SE COME FRIO

Após o apito final, os jogadores do Fluzão desabaram em campo.

Algoz do Fluminense em 2008 e 2009, quando eliminou o tricolor carioca em pleno Maracanã, nas finais da Libertadores e da Sulamericana, a LDU teve ontem o castigo merecido. Pelas quartas de final da Sulamericana, a equipe carioca venceu o primeiro jogo apenas por um a zero e, teve que decidir a classificação na altitude de Quito, no Equador. Até os quarenta minutos do segundo tempo, a equipe equatoriana vencia por dois a zero e a sua torcida já comemorava nas arquibancadas, mas aí veio o gol do jovem Pedro e como pelo regulamento, um gol na casa do adversário vale dois, o Fluminense se classificou para as semifinais, quando enfrentará o Flamengo. Vingança é um prato que se come frio.

BONITINHO MAS ORDINÁRIO

A gestão de Peter Siemsen à frente do Fluminense foi sem dúvida, bem sucedida. Os dois títulos nacionais em 2010 e 2012 não podem negar. Mas nada é perfeito nesse mundo e em 2013, o Fluminense foi rebaixado em campo e salvo pela Portuguesa de Desportos, que escalou um jogador irregular, justo na última rodada. De lá pra cá, o tricolor carioca passou longe da glória e dos holofotes. Em 2016, último ano de sua gestão, Peter se envolveu em um escândalo com o Corpo de Bombeiros do Rio de janeiro, que só agora veio à tona. Segundo a polícia, os bombeiros receberam propina do Fluminense, para liberar sem a total condição de segurança, o Estádio do América, onde o Fluminense mandou alguns jogos. Parodiando o maior tricolor de todos os tempos, o escritor Nelson Rodrigues, Peter é bonitinho, mas ordinário.

FORÇA ABELÃO!

A família tricolor está chocada e de luto, com a prematura morte do filho caçula do seu técnico Abel Braga, ocorrido na manhã de hoje no Rio de janeiro. Força Abelão!

115 ANOS RETUMBANTES DE GLÓRIA

Em 21 de julho de 1902, Oscar Cox teve a idéia mais brilhante do século 20, fundar o Fluminense Football Club, do meu coração e do coração de mais de oito milhões de pessoas em todo o mundo. De lá para cá, carregamos no coração, as cores branco, verde e grená, como a nossa segunda pele e hoje, comemoramos 115 anos retumbantes de glória.

A MALDIÇÃO DO ÍNDIO CONDÁ

ÍNDIO CONDÁ, SÍMBOLO GUERREIRO DA CHAPECOENSE

Entra ano, sai ano e a escrita continua. O Fluminense não consegue vencer a Chapecoense. Já são sete partidas desde 2014, quando o time catarinense subiu para a primeira divisão e o tricolor carioca, perdeu cinco vezes e empatou duas contra a equipe de Santa Catarina. A mais recente tentativa foi na noite dessa segunda feira, no Rio. Uma partida eletrizante, onde o time carioca, jogando com um jogador a mais, só conseguiu empatar nos acréscimos. É a maldição do índio Condá.