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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

CAFEÍNA, A DROGA MAIS POPULAR

Vai um cafezinho aê? E uma barrinha de chocolate? Então, talvez você prefira chá mate? Ou chá preto?. Seja lá qual for a sua preferência, todos eles contém cafeína, que é uma substância encontrada em certas plantas e cujo efeito mais conhecido é o de ser um estimulante. Presente também nas bebidas a base de cola e no guaraná, a cafeína é das drogas lícitas a mais popular, porque convenhamos, quem resiste a uma boa xícara de café ou a uma barra de chocolate? Seu mecanismo de ação está ligado ao estímulo da produção de dopamina, que é um neurotransmissor responsável pela ativação de áreas do cérebro relacionadas à atenção. Além de ser estimulante ela aumenta os batimentos cardíacos, que em doses elevadas pode causar arritimia cardíaca. Mais prejudicial do que muitos imaginam, a cafeína é uma droga psicotrópica, portanto altera o sistema nervoso central e causa dependência física. Em doses elevadas, causa insônia, tremores, respiração agitada, náuseas e dores de cabeça. A cafeína é incluída nos regulamentos de doping de todas as federações desportivas. É considerado doping a dose a partir de 12mcg / ml, o que se consegue por exemplo a partir da quarta xícara de café. Portanto, use com moderação.

domingo, 29 de novembro de 2009

"FRATELLI DI RESPIRO"

          

          Neste ano da graça de 2009, os meus amigos desandaram a lançar os seus escritos. Em um país que tem a fama de pouca leitura, se aventurar pelo mundo literário é de uma coragem sem tamanho. No entanto não foi isso exatamente que eu vi na última bienal do livro no Rio de janeiro, realizada no mes de setembro no Rio Centro. O que eu vi por lá foi uma multidão se acotovelando pelos pavilhões, uma multidão ávida por novidades de todas as áreas literárias, da infantil a científica. Naquele 19 de setembro, eu destaco o lançamento do meu amigo, ator, poeta, escritor e jornalista, Vinícius Faustini, que lançava o seu primeiro livro de contos, "Diário de um salafrário"( Editora Litteris ), onde ele reúne brilhantemente, trinta contos da melhor qualidade, alguns no melhor estilo Nelson Rodrigueano, sempre surpreendendo o leitor com um estilo sensual e cinematográfico. Os contos do Vinícius se parecem a cenas de filmes, fazendo com que o leitor se sinta diante de uma tela de cinema ou televisão, viajando com as imagens por ele descritas, com riqueza de detalhes, cheio de personagens curiosos. Quem quiser conhecer mais, compre e leia o livro e acesse o blog do mesmo nome, onde o Faustini segue publicando os seus escritos irreverentes.
            Em Outubro foi a vez do jornalista, poeta, escritor, letrista e produtor, Euclides Amaral, lançar "O guitarrista Victor Biglione e a MPB" (Edições baleia azul). O livro é uma biografia do músico argentino Victor Biglione, o músico estrangeiro com a maior contribuição em gravações e shows na música popular brasileira. O meu amigo Amaral, que no ano passado lançou "Alguns aspectos da MPB", segue com o seu estilo vigoroso e poético de escrever, que deixa o leitor quase sem folêgo, sequer para tomar um golinho d'água, nos prendendo da primeira a última página. O lançamento foi na Livraria Bolivar, que se tornou pequena para o grande número de fãs do Euclides e do Victor.
            Novembro nos brindou com o delicioso "Forte, macchiato, carioca", do meu parceiro e queridissimo amigo Franco Cava. Franco que é ítalo brasileiro, nascido no Rio de janeiro, filho de imigrantes italianos, foi nos anos noventa, o meu parceiro mais constante. Com ele produzi dezenas de canções, algumas gravadas por mim, outras por ele e uma por uma banda de axé na Bahia, por que ninguém é de ferro. "Forte, macchiato, carioca", uma referência a tres tipos de café, é um livro de poesias e letras de música, escrito no Rio, Curitiba e em Milão. Dividido em tres partes, o Forte, é dedicado a Curitiba e traz poesias apaixonantes e apaixonadas. O Macchiato é todo escrito em italiano e é dedicado  a Milão, onde Franco passeia por uma Italia dramática, como sempre bela e plena de paixão. Carioca é dedicado ao Rio e reúne as letras de música, a maioria sambas, alguns que fizemos juntos, no melhor estilo ítalo/baiano/carioca. O lançamento foi no Istituto Italiano de cultura, com direito a um pocket show do autor. Na orelha do livro, Lorenzo Jovanotti, artista italiano e produtor de dois cds do Franco, gravados na Italia, escreveu:  "Franco tem um irmão gêmeo e alguns outros irmãos nascidos de outras mães e de outros pais, irmãos de respiração como eu, que sou seu irmão". Faço minhas, as palavras do Jovanotti, pois me considero irmão de "respiro" dos meus tres amigos, somos "fratelli di respiro", apaixonados pela arte de escrever.