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quinta-feira, 11 de maio de 2017

A VENEZUELA ESTÁ LITERALMENTE NA MERDA

COCÔ ENGARRAFADO É A ARMA DO POVO CONTRA O GOVERNO VENEZUELANO
O governo bolivariano socialista do ditador Maduro, jogou o povo venezuelano na miséria. Os protestos contra o governo assassino, acontecem todos os dias e até agora, 38 pessoas morreram. Para enfrentar as balas da polícia, o povo usa a mesma arma que o governo lhes dá, fezes. Isso mesmo, o povo atira garrafas de cocô contra as forças de repressão, ou seja, a Venezuela está literalmente na merda.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

VEM AÍ A BOLSA MISÉRIA

Estamos menos pobres, porém mais miseráveis. Os números estão no banco de dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada), vinculado à presidência da República, e mostram que a quantidade de pessoas em situação de extrema pobreza aumentou pela primeira vez no Brasil, desde 2003. 
O número de miseráveis passou 10.081.225 em 2012 para 10.452.383 em 2013. Entenda-se por miserável aquele que não consegue comprar comida para se alimentar nem tem onde morar. Já o número de pobres diminui, pasmém, de 30.350.786 para 28.698.598 no mesmo período, e por pobre se entende aquele que tem o dobro da renda do miserável.
Os dados só foram revelados depois do segundo turno, por recomendação do governo, o que ocasionou a exoneração de um dos diretores do Instituto, Herton Araújo, que queria revelar os dados antes das eleições. Portanto mais uma mentira vindo à tona descaradamente, pois somando os pobres e miseráveis, em um país de 200 milhões de habitantes, temos, 40 milhões de pessoas, ou 20 por cento da população, vivendo em condições indignas, o que convenhamos é um número muito aquém do paraíso de prosperidade que a candidata petista cantou aos quatro ventos. Para 2018 ela certamente vai criar a bolsa miséria e continuar mentindo e ocultando da população, os dados verdadeiros do seu governo desmiolado.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

"PENSE NO HAITI, REZE PELO HAITI"

          Por que o Haiti? que em inglês se pronuncia "rêiti", cuja sonoridade lembra a palavra, hate, que traduzindo para o português significa ódio. Por que a natureza divina, ou seria satânica, uma vez que o voodoo é a religião mais popular do país, odeia tanto aquela faixa de terra da ilha de Hispaniola, um dos primeiros pontos da América, a serem colonizados por Cristovão Colombo, quando este por ali chegou. Porque? Se a mesma ilha abriga a próspera República Dominicana, enquanto que o Haiti é o país mais pobre das américas e é um dos mais pobres do mundo. Por que o Haiti? Ex colonia francesa que há séculos sobrevive não só às interpéries da natureza, como também aos desmandos de seus governantes e ditadores. Um país miserável, cujo povo musical e simpático tem os olhos grandes e tristes, e que eu tive a oportunidade de visitar algumas vezes, quando trabalhava como músico, nos navios de cruzeiro da Royal Caribbean. A Royal comprou um pedaço de terra em Labadee, a duas horas de carro da capital Porto Princípe e ali montou o seu circo, um balneário para que os passageiros se divertissem, pensando estar em um paraíso caribenho. Ali ficávamos algumas horas desfrutando daquele mar lindo e das muitas atividades esportivas organizadas pela empresa. Ali escutávamos a música mágica do lugar, assistíamos a shows folclóricos, comprávamos o artesanato local e íamos embora no final do dia felizes da vida, deixando para trás aqueles olhares tristes de quem vive na miséria todos os dias. Ali eu conheci Papi, um artista local que fazia acrobacia e que era apaixonado pelo Brasil, como quase todos os haitianos. Uma vez Papi me convidou para ir a Porto Princípe, para ver a miséria mais de perto, mas o tempo era curto. Ele tinha que ganhar uns trocados para sustentar a sua família, fazendo as suas espetaculares piruetas, e sempre terminavámos adiando a visita a capital. Mas a miséria estava logo ali, atrás da cerca que circundava o balneário, longe dos olhos dos turistas. Ali já se podia ver as casas miseráveis, o povo pedindo esmola, agarrado à cerca fortemente guardada pela polícia local. Estará Papi vivo agora? Estarão vivos os familiares do Pierre? Um oficial haitiano que vive em Miami, e que me levou até o aeroporto quando eu tive que voltar ao Brasil, depois de ter sido operado de apendicite. Estarão vivos os familiares do Dr. Maurice, médico haitiano que me examinou em Miami logo após a cirurgia? Ele me contou que os haitianos amam tanto o Brasil, que dois deles cometeram suicídio quando o Brasil  foi eliminado  da copa de 2006 pela França, país que eles odeiam, por questões óbvias, apesar de terem herdado a bela língua do seu antigo colonizador e opressor. A minha experiência com os hatianos eu menciono em um trecho de "Jaime, o marinheiro", romance que escrevi a bordo de um dos navios, contando como é a vida em um navio de cruzeiro e que eu transcrevo a seguir, rezando pelo Haiti, pensando no Haiti.

Trecho do romance "Jaime, o marinheiro"

          Chovia em Miami, quando um funcionário da America Safety, passou no hotel para me levar para fazer a imigração e de lá para o aeroporto. Ele era um haitiano alto e magro, que me confirmou a história dos suicídios que os seus compatriotas cometeram, quando a seleção brasileira foi eliminada da copa do mundo da Alemanha. O Haiti é um país paupérrimo, que foi colônia francesa e que vive em constante estado de sítio, e o exército brasileiro, foi mandado para lá pelas nações unidas, como uma força de paz, para tentar manter a ordem e a estabilidade política no país. Os brasileiros certamente levaram não só a paz, como também a nossa simpatia e solidariedade, que conquistou de imediato o coração do povo haitiano, daí a sua paixão desmedida pelo Brasil.
          A Royal Caribbean, comprou um pedaço de terra no Haiti, chamado Labadee, e ali implantou uma espécie de balneário privado, onde os navios da Companhia costumam parar, para diversão de passageiros e tripulantes. Além dos limites daquele balneário, não podemos passar. Do outro lado está a miséria e a fome, e isso não interessa nem aos passageiros nem a nós tripulantes ver. Eu havia estado em Labadee algumas vezes e fomos conversando sobre o Haiti e o Brasil até o aeroporto, eu e o Pierre, o oficial haitiano que me escoltou até o balcão do check in da American airlines, para se certificar de que eu realmente iria deixar o país.


Eu também fiz o meu vooduzinho...

Essa camisa eu dei ao meu amigo Papi de presente.

                                              Papi se preparando para mais uma acrobacia.