UMA GOLEADA MUSICAL

Na quinta-feira passada tivemos a sorte de assistir a um grande concerto no Espaço Cultural do BNDES, no Rio de janeiro. Marcel Powell, filho do Baden Powell, apresentou para uma casa lotada e entusiasmada, o repertório do seu próximo trabalho, que será lançado este ano, interpretando músicas do pai. Mas ele também tocou peças de outros CD's, como este da foto, que eu tenho autografado. O show teve ainda a participação de músicos geniais como Victor Biglione, Gilson Peranzetta e o espetacular bandolinista Daniel Migliavacca, que formaram em cena, um time de primeira linha da música brasileira. Só gol de placa, cujo resultado não poderia ser outro, uma goleada musical.

QUEM SAMBA SE ESQUECE DA DOR, O SHOW

Este Samba já está na terceira versão, essa aqui ao vivo, com a participação do meu amigo Alemão (Roberto Marques) no tamborim. E como hoje é domingo, dia de relaxar, vamos lembrar mais uma vez  que "Quem samba se esquece da dor", que a vida é pra lá de bonita e que eu, estou esperando vocês no dia 29 de outubro as 22:30, no Vinicius Show Bar, em Ipanema no Rio de Janeiro, para celebrarmos a vida juntos.

SARAVÁ!

Estava ontem na varanda do Vinicius Show Bar, quando resolví tirar uma foto do Garota de Ipanema que fica bem em frente, e olhem o que aconteceu: Os reflexos das imagens de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, parecem flutuar pela Rua Vinícius de Moraes. De quebra tem o Baden, no cantinho, apontando para o céu. Como diria o poeta, SARAVÁ!

O ARQUITETO DO SAMBA

Nos anos noventa eu fui músico residente do Vinícíus show bar,  em Ipanema, aqui no Rio, abrindo sempre os shows da casa de quinta a domingo. Por lá passaram grandes nomes da música popular brasileira. Posso citar aqui alguns artistas de primeira linha, que eu tive a honra de abrir os shows, como Baden Powell, Johnny Alf, Sebastião Tapajós, Elza Soares, Doris Monteiro, Quarteto em Cy, Nelson Sargento, Dona Ivone Lara, Dorina, Carlos Lyra e o inesquecível Billy Blanco. Com Billy aprendi muito, humildade e bom humor eram a sua marca registrada. E a sua música, cheia de ritmo e poesia, deixava o público sempre mais leve ao final de cada show, abrilhantado por histórias engraçadas, vividas por ele, na sua longa carreira de compositor. Infelizmente poucos conhecem a obra de Billy Blanco, que também era arquiteto e para quem escrevi esse samba.
https://soundcloud.com/ricco-duarte-autorais/o-arquiteto-do-samba

O ARQUITETO DO SAMBA

(Letra e música de  Ricco Duarte)

O PISTON TOCAVA NA GAFIEIRA 

PRA DAGMAR SAMBAR

METIDA NUM VESTIDO SACO

NAS MÃOS DE UM RAPAZ 

QUE NÃO DAVA MÃO A PRETO

MAS PASSOU UM APERTO

AO CAIR LÁ DO ALTO.

O MOCINHO BONITO

NÃO QUIS IR PRA BRASÍLIA

PREFERIU FICAR EM COPACABANA

ONDE A VIDA DELE

ERA UMA MARAVILHA

E A CIDADE MARAVILHOSA

A SUA CAMA.

ELE SÓ VESTIA BRANCO

ATÉ PARA ENCONTRAR

A TERESA DA PRAIA

ONDE O SEU CANTO 

ERA SÓ ALEGRIA

E QUANDO DESENHAVA MELODIAS

ERA A POESIA QUEM GANHAVA.

TAMBORINS, PANDEIROS, RECO RECOS

RENDAM HOMENAGEM 

AO ARQUITETO DO SAMBA

POIS NO RIO DE JANEIRO

HOJE É O BILLY QUEM MANDA

OUTUBRO, O MÊS DE VINÍCIUS DE MORAES

Neste mês de  Outubro, estamos comemorando o centenário do Vinícius de Moraes, o poeta que amou demais. Nascido no Rio de janeiro em 19 de outubro de 1913, Vinícius foi diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor. Casou nove vezes, teve mais de trinta parceiros musicais, sendo Carlos Lyra, Edu Lobo, Toquinho, Chico Buarque, Baden Powell e Tom Jobim, os seus parceiros mais frequentes. Com Tom Jobim escreveu inúmeros sucessos da bossa nova,  o maior deles é "Garota de Ipanema", a segunda canção mais gravada e executada no mundo inteiro. No teatro, se tornou popular ao escrever a peça "O Orfeu da Conceição", que ganhou versões para o cinema, a primeira delas, do diretor francês Michel Camus, ganhou a Palma de Ouro no Festival de cinema de Cannes. No carnaval de 2013, a Escola de samba União da Ilha do Governador, do Rio de janeiro, homenageou o poetinha com o enredo "Vinícius, paixão poesia e carnaval". Vinícius de Moraes viveu intensamente e bebeu a vida até última gota, portanto vamos brindar ao Vinícius, publicando durante este mês, canções, frases e versos do maior poeta da música popular brasileira.

VINÍCIUS É UM POETA BOSSA NOVA

Antecipando às comemorações do centenário do poeta Vinícius de Moraes (2013), o cantor e compositor Ricco Duarte apresenta o show "O samba de um poeta bossa nova", nos dias 02 e 03 de Outubro, 06 e 07 de Novembro e 04 e 05 de Dezembro, as 22:30, no Vinícius show bar, em Ipanema. 
Ricco Duarte estará ao lado do violonista André Estrella, músico carioca que faz parte da banda do Quarteto em Cy. 
Reservas: 22871497. 

Vinícius, que será homenageado pela Escola de samba União da Ilha do Governador no carnaval de 2013, foi o  poeta que revolucionou costumes, unindo o morro ao asfalto, trazendo para a cena brasileira, o negro e o samba, ao escrever "O Orfeu da Conceição", espetáculo teatral que virou filme e colocou o Brasil na cena internacional. Vinícius casou nove vezes, numa época que não havia divórcio no país, teve mais de trinta parceiros musicais e escreveu com Tom Jobim, o maior sucesso internacional da música brasileira, Garota de Ipanema. Por tudo isso e muito mais, o revolucionário Vinícius de Moraes é um poeta bossa nova.

AH, MEU AMOR NÃO VÁ EMBORA...

CANTO DE OSSANHA

O

FILHO DE PEIXE, PEIXÃO É!

Vinícius bar, Ipanema. Por muitos e muitos anos eu tive a grata satisfação de trabalhar nessa casa, no Rio de janeiro, referência de boa música e inaugurada no inicio dos anos noventa. Em 1994, eu comecei tocando lá, de quinta a domingo abrindo os shows para os grandes nomes da música brasileira que passavam por aqueles dois metros quadrados e sagrados do palco do Vinícius. Abri a noite para artistas como, Marisa Gata Mansa, Ademildes Fonseca, Claudia Telles, Dorys Monteiro, Billy Blanco, Elza Soares, Aurea Martins, Johnny Alf, Carlos Lira, Maria Creuza, Tito Madi, e Baden Powell, o maior instrumentista que eu vi tocar ao vivo e a cores, inúmeras vezes. Muitas histórias para contar...

Mas hoje eu quero me concentrar na vida que anda para frente, e na noite passada eu estava lá, mais uma vez abrindo a noite, para mais um Powell, dessa vez o filho, Marcel Powell, que como o pai, é um gigante do instrumento mais popular desse gigante Brasil brasileiro, o violão.
Tal qual o pai, Marcel é um virtuoso do instrumento, e eu um privilegiado, que vi o pai, agora o filho, tocando como deuses, naqueles dois metros sagrados do Vinícius bar, em Ipanema, numa prova inequívoca de que filho de peixe, peixão é, quando Deus assim permite, e a genética favorece.