Depois de uma semana de controvérsias, quando liminares tentaram fazer com que um dos maiores clássicos do Brasil tivesse torcida única, Flamengo e Fluminense entraram em campo neste domingo, para decidir a lendária Taça Guanabara, invictos e com uma disposição de fazer inveja a várias finais de Copa do Mundo. Os jogadores brindaram o público com um espetáculo de ficar para sempre na história. Foram seis gols, três para cada lado. A Taça, o equivalente ao primeiro turno do campeonato carioca, foi decidida nos penalities, vencido pelo meu Fluminense, mas quem ganhou foi o futebol.
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domingo, 5 de março de 2017
domingo, 23 de outubro de 2016
DOIS PESOS DUAS MEDIDAS
Está aí a prova de que quando é para favorecer o Flamengo, a arbitragem sempre dá uma mãozinha. No Fla x Flu, o fluminense marcou um gol ilegal, que foi, anulado, desanulado e anulado outra vez, por pressões externas, que envolveu até o chefe de arbitragem da podre CBF. Contra o Corinthians, em um lance idêntico, só que do lado oposto, o Flamengo tem três jogadores impedidos, inclusive o Guerreiro, que marcou o gol e a arbitragem, validou o lance na maior cara de pau. Dois pesos duas medidas.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
O BARATO SEMPRE SAI CARO
Segunda feira, geladeira vazia, preguiça de ir ao supermercado e de cozinhar. Então fui comer em um restaurante a quilo, na Marquês de Abrantes, no Flamengo, onde a comida geralmente é boa a barata. Mas hoje saíu cara. Olha só o que encontrei no tempero, um pedaço de plástico que deve ter sido usado para embrulhar sabe-se Deus o que. Bem, o nome do restaurante é "FAST FOOD CARIOCA", cujo dono ainda teve a petulância de me cobrar pelo que consumi. Está aí o troco.
sábado, 26 de janeiro de 2013
AINDA SOBRE O CENTENÁRIO DE VINÍCIUS
Acabo de participar de um sarau na Estação das letras no Flamengo, onde um grupo de jovens atores recitou Vinícius magistralmente. A Estação estará também promovendo o curso especial "Para entender Vinícius" dias 28 e 30 de janeiro e o1 de fevereiro, das 19 as 21 horas.
Hoje a noite, a partir das 22 horas, na quadra da União da ilha do governador, ensaio com a presença da família "de Moraes", Toquinho, Carlos Lyra e Helô Pinheiro, a eterna garota de Ipanema. Saravá!
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
domingo, 22 de julho de 2012
PARQUE CRIATIVO DO FLAMENGO
Segunda maior área verde da cidade e um dos cartões postais mais bonitos do mundo, o bairro do Flamengo, no Rio de janeiro, lançou hoje o projeto "PARQUE CRIATIVO". Uma idéia da prefeitura da cidade, que pretende transformar o Flamengo e seus arredores (Catete, Laranjeiras, Cosme Velho, Largo do Machado e Glória), em uma região de arte, tal qual o famoso bairro do Soho, em Nova York, conhecido pelas galerias de arte, bares e restaurantes elegantes, e também onde muitos artistas famosos residem. Hoje a tarde, no Teatro Municipal de Marionetes Carlos Verneck, no Aterro, uma vasta programação cultural marcou o lançamento do projeto, com shows de música, teatro e uma exposição de moda e design. Vida longa ao Parque Criativo do Flamengo.
quinta-feira, 5 de julho de 2012
O TEMPO É O SENHOR DA VERDADE
"Um ano atrás me tiraram de um lugar, me acusando de coisas que eu não fiz, eu não fiz e aí está a resposta, eu sou profissional, eu sou campeão"
(Emerson, tri campeão brasileiro defendendo o Flamengo em 2009, Fluminense em 2010, e Corinthians em 2011, em entrevista a Rede Globo logo após de sagrar-se campeão invicto da Libertadores, derrotando o Boca Juniors com dois gols marcados por ele)
Parabéns Emerson, você é sim um grande profissional e ao contrário do que você pensa, você fez sim, e fez muito, você marcou o gol que deu ao Fluminense o título de campeão após 26 anos de espera, além de ter sido ao lado do Conca, o melhor jogador daquele elenco.
Enquanto você comemora, os que te acusaram injustamente estão morrendo de inveja e arrependimento e o "Chico Bento, cachaceiro das Laranjeiras, deve estar enchendo a cara, com despeito do seu sucesso. O tempo é o senhor da verdade.
domingo, 20 de dezembro de 2009
CARLOS MALTA E ANDRÉ SIQUEIRA
Domingo de sol no Rio de janeiro. Saí para caminhar no aterro e para assistir ao show de Carlos Malta acompanhado por André Siqueira ao violão, no anfiteatro que a prefeitura do Rio administra em pleno parque do Flamengo e que promove várias atividades culturais regularmente, inclusive os imperdíveis shows de chorinho, que acontecem geralmente no ultimo domingo de cada mês, e que hoje excepcionalmente, aconteceu no terceiro domingo.
O André Siqueira eu tive o prazer de conhecer no inicio deste ano que está terminando, quando ele se apresentou em uma casa de shows que eu programava no Leme, acompanhando a maravilhosa e bela cantora suíça Jenny Chi, me deixando impressionado pela competência com que ele trata um instrumento delicado, apesar de popular, como é o violão. Aos 26 anos de idade André é sem dúvida um dos maiores violonistas do Brasil. O Carlos Malta dispensa comentários e apresentações, mas se por acaso algum desavisado ler este blog, vou informando que Carlos Malta é disparado o maior saxofonista, flautista do Brasil e como já disse aqui antes, quiçá do mundo. O repertório do show foi um manjar dos deuses. Eles passearam por Pixinguinha, Radamés, Hermeto, Tom Jobim e outros bambas do choro e da música popular do Brasil, com a maestria de sempre do Malta, criando arranjos e fazendo releituras renovadas para temas conhecidos, como águas de março, que ganhou roupa e colorido novos. Malta tocou vários tipos de instrumentos de sopro, alguns desconhecidos do grande público, como o clarone, que tem um som grave espetacular. Uma beleza!
O parque do flamengo, que já é bonito por natureza e por inspiração do Burle Max, ficou ainda mais lindo e ensolarado no dia de hoje, e nós, cariocas de todas as partes do Brasil, nos sentimos privilegiados de morar nesta cidade, apesar da administração confusa que estamos tendo agora, quando um garoto brinca de ser prefeito, não conhece o verdadeiro espírito carioca e dá um "choque de desordem" na alegria de se viver na cidade mais linda do mundo, complicando a vida dos barraqueiros de praia por exemplo, que como mencionou o Carlos Malta ao final do show, “uma gente que nós podemos chamar de seu” de tão íntimos que somos do pessoal que trabalha nas barracas das nossas lindas praias. Vamos pra frente e viva a boa música que se faz neste país.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
O ELETRIZANTE BRASILEIRÃO 2009
Terminou o campeonato brasileiro de futebol de 2009. Entre mortos e feridos, salvaram-se quase todos. Destaque para o meu Fluzão que em arrancada histórica, embalado pela nossa maravilhosa torcida, o grupo de guerreiros liderado pelo técnico Cuca, pelo maestro Conca e pela estrela do Fred, conseguiu escapar do rebaixamento para a segunda divisão, na ultima rodada, numa batalha campal contra o Coritiba, dentro dos domínios do adversário.
Este foi um campeonato que dificilmente será esquecido. Decidido na ultima rodada, com quatro candidatos diretos ao título, e quatro disputando para não cair, sem falar em uma das vagas para a Libertadores, que quase no apagar das luzes, ficou com o Cruzeiro, deixando o Palmeiras a ver navios. Este campeonato brasileiro também será lembrado não só pelo equilíbrio entre as equipes, que a cada rodada se revezavam nas primeiras e ultimas posições na tabela de classificação, como também por ter quebrado a longa hegemonia do futebol paulista, que nos últimos anos vinha faturando quase todos os “brasileirões”.
O São Paulo quase ganhava mais uma vez, e seria a quarta consecutiva. O Palmeiras chegou a abrir sete pontos para o segundo colocado e no final não faturou nem uma vaguinha na Libertadores. O campeão, dono da maior torcida do país, não tem uma equipe tecnicamente de qualidade, mas veio comendo pelas beiradas e como existe uma máxima no futebol, que diz que “se deixar o Flamengo chegar, já era”, foi. Na penúltima rodada o rubro negro carioca abriu dois pontos de vantagem para os três segundo colocados, e aí papou o seu sexto título brasileiro.
Palmas para o Botafogo que escapou também do rebaixamento, na ultima rodada. Vaias para a torcida do Coritiba, que não soube perder e agora vai prejudicar ainda mais o seu time, que terá provavelmente o seu estádio interditado, segundo os jornais, por tempo indeterminado. Tristeza de ver o futebol pernanbucano indo para o buraco. Alegria de saber que temos o maior e melhor futebol do mundo. Que os próximos “brasileirões” sejam assim, eletrizantes como foi o campeonato de 2009.
sábado, 7 de novembro de 2009
VIVA MARIA LUCIA! VIVA!
Morreu Maria Lucia, 89 anos e pique de menina. Ela era uma divertida senhora, pequenina, bem falante e bem humorada, que tinha uma fé inabalável e que tratava a todos de “menina ou minha filha”, mesmo que o interlocutor fosse o padre da paróquia e ela, entretida na conversa, sempre animada, sempre pra cima, nem percebia o erro de gênero. Éramos todos, “suas meninas”. Ela entrou na minha vida quando eu me mudei para o prédio onde ela morava, no Leme, eu no 702 e ela no 802, no ano de 1994. No início daquele mesmo ano ela havia perdido o seu único filho, Antonio Maria, e como eu e o Antonio tínhamos quase a mesma idade, ela substituiu o amor de mãe saudosa e me adotou como filho. Fomos mais do que isso, fomos bons amigos.
Maria Lucia era paraense de Belém e no início dos anos oitenta, depois de ficar viúva, resolveu se mudar para o Rio de janeiro de mala e cuia, trazendo a tira colo, o Antonio e a Raimundinha, sua dama de companhia, e no colo da Raimundinha, a Ana Claudia, filha desta, com apenas meses de vida. Vieram de ônibus, atravessando metade desse país imenso, com os corações esperançosos, prontos para o que desse e viesse, como reza a cartilha do nortista que deixa a sua terra natal. Antonio partiu cedo e Maria Lucia se dedicou à igreja do Rosário, dirigida pelos frades dominicanos, na paróquia do Leme. Foi quando nos conhecemos.
Eu estava morando só pela primeira vez, depois de doze anos de uma relação que acabara naquele ano de 94. Não que eu fosse de fazer festas, mas saboreando o doce sabor da liberdade e o amargo da solidão, às vezes as minhas visitas, íntimas ou não, se estendiam até mais tarde, e o som da cantoria e do violão também, o que certamente incomodava as corujinhas que moravam no andar de cima. Mas as corujas nunca reclamaram, também dormiam tarde e deviam, certamente matar a saudade dos barulhos que o Antonio Maria devia fazer, quando era vivo e jovem como eu. Corujas era como elas se auto intitulavam, porque como dizia Maria Lucia, elas eram como as corujas, que nunca dormem, mas estão sempre prestando atenção a tudo, nos mínimos detalhes.
Numa tarde de domingo, Raimundinha tocou a campainha do meu apartamento e quando eu atendi, ela sorrindo encabulada, me entregou, enrolado em um pano, um prato com uma comida típica do Pará, e sem olhar nos meus olhos me disse: Dona Maria Lucia mandou para o senhor. Eu não lembro se era pato no tucupi ou no tacacá, o que eu me lembro, era que estava delicioso e coincidentemente, eu que adoro cozinhar, naquele domingo, tinha resolvido dar folga ao fogão. Estava ali selada a nossa amizade. Elas me pegaram pelo estomago. E vice e versa. Quando eu preparava alguma coisa típica da Bahia, também mandava um pratinho para o 802.
Um dia ela apareceu na minha casa, acompanhada de mais três senhoras e da sua inseparável, Raimundinha, levando uma imagem de Nossa Senhora do Rosário, dizendo que aquela imagem peregrinava pelas casas do bairro e que em cada casa, a imagem ficava por uma semana, e que a minha casa havia sido escolhida naquela semana, caso eu concordasse em hospedar a santa. É claro que eu aceitei, e a santa se hospedou algumas outras vezes ao longo dos quatro anos e meio em que fomos vizinhos. Todos os dias, de segunda a sexta, pela parte da manhã, Maria Lucia fazia o seu trabalho voluntário na paróquia do bairro, ajudando aos pobres do morro do chapéu mangueira e também aos moradores de rua do bairro.
Depois eu mudei para Botafogo, e Maria Lucia e as suas aias, Raimundinha e Ana Claudia, que eu apelidei de meu “trio elétrico”, foram participar do almoço de inauguração da casa nova. Na verdade, toda eletricidade daquele trio, estava concentrada nela, já que as suas aias falavam pouco, eram tímidas, enquanto Maria Lucia, chefe do trio, era uma tagarela de marca maior. Quando eu fui viajar e tive que deixar o Rio de janeiro por alguns anos, era para Maria Lucia que eu ligava, lá de fora, para matar as saudades, saber das novidades e dar risada, pois ela sempre tinha uma piada na ponta da língua. Mesmo nas situações trágicas, ela sempre arrumava um jeito de ver o lado positivo da vida, pois segundo ela mesmo dizia, “as coisas melhorando, ficam boas”.
Voltei das minhas viagens para tentar me restabelecer no Rio de janeiro outra vez. Fui morar no Flamengo, ainda mais longe do leme e pela primeira vez em quinze anos, eu esqueci de cumprimentá-la no dia do seu aniversário, 29 de julho. Nem isso abalou a nossa amizade. Ela compreendeu o momento difícil e atribulado que eu estava passando e como boa mãe, perdoou o meu esquecimento.
Quatro semanas atrás, Maria Lucia teve uma anemia forte, emagreceu, ficou fraquinha, mas não perdeu nem a alegria de viver, nem o bom humor. Três dias antes da sua partida eu liguei pra ela e fizemos planos de caminhar na praia para treinarmos para a maratona das olimpíadas de 2016. Tudo parecia bem. No dia seguinte a esta nossa conversa, ela foi internada com pneumonia e 24 horas depois nos deixava. Ao seu enterro, compareceu todas as amigas da paróquia, do prédio, e do bairro, todas com mais de setenta e tantos anos, num sábado infernal, de sol inclemente, 40 graus de uma primavera incomum no Rio de janeiro. Como eu era o mais jovenzinho das suas “meninas”, tive forças para acompanhar Maria Lucia até a última morada, segurando a alça do seu caixão, como fazem os bons filhos. Morreu Maria Lucia, vou sentir saudades das suas conversas, das suas piadas, das suas histórias, do seu bom humor. Que viva Maria Lucia, viva!
Ricco Duarte
Rio de janeiro, 07 de novembro de 2009.
domingo, 25 de outubro de 2009
DOMINGO NO ATERRO DO FLAMENGO.
Pois é, me mudei há pouco tempo para o bairro do Flamengo e estou adorando. Apesar do nome, é um bairro tranquilo e charmoso e fica bem perto das Laranjeiras... Além da minha rua, a Oswaldo Cruz, que considero a mais bonita da cidade, o que eu mais curto no bairro é o Aterro, um dos parques mais belos do mundo. Aos domingos então, quando as pistas de alta velocidade são fechadas para lazer dos nossos habitantes, o Aterro fica ainda mais bonito, mais colorido, e como é imenso, muito mais tranquilo. As famílias podem passear em paz, jogar bola, fazer jogging, andar de bicicleta e as crianças se divertem a beça com as suas pipas colorindo o céu da cidade. Mas o que eu mais gosto mesmo é o último domingo de cada mês, quando a Secretaria municipal de cultura promove às duas horas da tarde, shows de choro, a essência da música brasileira. Hoje a atração foi o sensacional Maurício Carrilho e o seu grupo, que nos brindou com música da melhor qualidade, uma hora e meia de boa música, muito boa mesmo, que nos recarregou as baterias para enfrentar mais uma semana de batalha. E aqui vai um serviço de utilidade pública, no próximo ultimo domingo de novembro, dia 29, a atração vai ser o espetacular Carlos Malta, na minha opinião um dos maiores saxofonistas do Brasil, quiçá do mundo. Não percam! E tenham todos uma semana de paz.
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