"Uma cidade limpa e feliz". Esse foi o meu primeiro pensamento ao desembarcar em Sydney, quatro meses e meio atrás, e como a primeira impressão é a que fica, Sydney me conquistou de imediato. Depois, dando a volta pelo continente australiano a bordo do Radiance of the seas, pude constatar que não somente Sydney, mas todo o país é igualmente belo, limpo, organizado, próspero. Brisbaine, Darwin, Perth, Adelaide e a minha segunda favorita depois de Sydney, Melbourne, são igualmente belas. Sem esquecer de Hobart, na Tasmânia, onde me senti na Europa outra vez. A Australia tem menos de trezentos anos de vida. Inicialmente para cá foram mandados pela coroa britânica, o que a ela não interessava, os condenados, prisioneiros que aqui chegaram para morrerem ou serem esquecidos, pois a Australia está longe de tudo e de todos, sem fronteiras, cercada de mar por todos os lados. Em pouco mais de duzentos anos, eles construíram um país que está a frente de qualquer outro. O segredo? Bom, é segredo e isso eles não contam, mas conversando com pessoas que vivem em Sydney a muito tempo, pude constatar que é um país onde a corrupção é tolerância zero. Um deputado foi demitido porque o seu filho usou um cartão telefônico destinado apenas para uso dos deputados, quando em viagem e a serviço. Se a moda pega no Brasil... Os serviços públicos funcionam perfeitamente, a assistência médica é gratuita e os hospitais de primeira linha, top do top. Todos tem emprego, escola e o principal, dignidade. Os imposto são pagos em dia e com prazer, pois o retorno é certo. O povo é educado, alegre e adoram a música brasileira e o Brasil. O australiano é com razão, orgulhoso do seu país, porque o futuro é aqui. Hoje termina a temporada de cruzeiros australiana e vamos embora para outros lugares. Levo Sydney e a Australia no meu coração. Vou sentir saudades do futuro.
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